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Política

Azambuja alerta prefeitos sobre cuidados em executar projetos com a União

Paulo Yafusso | 10/08/2015 17:14
Governador Reinaldo Azambuja e o presidente da Assomasul, Juvenal Neto, durante o protesto dos prefeitos (Foto: Marcos Ermínio)
Governador Reinaldo Azambuja e o presidente da Assomasul, Juvenal Neto, durante o protesto dos prefeitos (Foto: Marcos Ermínio)

Ao participar do protesto dos prefeitos de Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) alertou os administradores municipais a tomarem cuidado ao assinar contratos com o Governo Federal. “É preciso tomar cuidado ao assinar projetos e programas com o Governo Federal, que no começo eles liberam os recursos e depois fica tudo nas costas dos prefeitos”, afirmou .

A declaração foi feita na sede da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande, onde o governador chegou atrasado por conta de outra solenidade em que esteve participando, com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Segundo da Associação, 90% dos municípios participam do movimento, que é em protesto contra crise econômica e pelo atraso nos repasses, pelo Governo Federal, das verbas a que as cidades brasileiras têm direito legalmente.

Ao lembrar que o Governo do Estado possui R$ 300 milhões em obras paralisadas por conta do não repasse de recursos pela União, Reinaldo Azambuja enfatizou que não é o momento de ficar discutindo política, mas sim de transpor a crise. “É hora de tirar o S da palavra crise, para formar a palavra crie”, destacou o governador ao defender a necessidade de todos estarem unidos para vencer as dificuldades. O governador lembrou que o ex-ministro Delfin Neto disse certa vez, que o Brasil já passou por 34 crises e esta não será a última.

O tucano aproveitou para falar das ações do seu governo. Disse que nos seis primeiros meses do seu mandato conseguiu alcançar um crescimento nominal de 5% na arrecadação de ICMS, e que em julho aumentou de R$ 20 milhões por mês para R$ 26 milhões o repasse para o FIS (Fundo de Investimentos Sociais). Destacou ainda, que dos 36 municípios que estavam com obras paralisadas, apenas quatro continuam nessa situação. E garantiu que vai fazer o recapeamento asfáltico na área urbana de todos os 79 municípios, além de lançar um programa de recuperação de estradas vicinais.

Ao falar sobre os ajustes feitos para equilibrar as finanças do Estado, Reinaldo Azambuja adiantou que pretende implantar uma reforma na previdência estadual. Para ele, não se pode aceitar do governo estadual arcar com R$ 80 milhões para o pagamento de benefícios aos inativos.

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