ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 22º

Política

Azambuja critica 'faxina' anticorrupção anunciada no governo Dilma

Edmir Conceição | 01/09/2011 10:03

Deputado é o único da bancada federal a aderir ao movimento pela instalação de CPI

Deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) em reunião que articula mobilização pró CPI da Corrupção. (Foto: Kelly Venturini)
Deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) em reunião que articula mobilização pró CPI da Corrupção. (Foto: Kelly Venturini)

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), que nesta quinta-feira participa de ato do bloco de oposição em defesa da instalação de CPI para investigar as recentes denúncias de corrupção envolvendo o alto escalão do governo, teceu críticas ao que classificou de 'faxina de araque" do governo Dilma.

Junto dos lideres tucanos na Câmara, Duarte Nogueira (SP), e no Senado, Álvaro Dias (PR), Reinaldo Azambuja participou na terça-feira da reunião preparatória em favor da CPI da corrupção. O deputado disse que relatórios do próprio Palácio do Planalto de que o ministro-chefe da CGU (Controladoria Geral da União), Jorge Hage Sobrinho, nunca foi recebido pela presidente desde o início de seu mandato, deixa claro que falta sintonia na propalada faxina. ”Como pode falar em faxina, se nem mesmo recebe quem tem as listas das sujeiras?”, criticou.

Reinaldo Azambuja diz que a CGU é o órgão do Governo Federal responsável por assistir direta e imediatamente a Presidência da República quanto aos assuntos que, no âmbito do Poder Executivo, sejam relativos à prevenção e combate à corrupção.

“Considerando o que sabemos sobre a CGU acreditamos que o ministro Jorge deveria ser nome comum na agenda de quem proclamou tantas vezes a faxina no seu governo. Se ela nunca o recebeu concluímos que tratamos aqui de uma faxina de araque”.

Lançado há 15 dias, o movimento pró-CPI da Corrupção é suprapartidário e liderado principalmente pelos partidos de oposição ao governo (PPS, PSDB, DEM e PSOL). O objetivo é mobilizar a sociedade para pressionar mais parlamentares a assinar o requerimento de criação da comissão de inquérito. Para ser instalada, a CPI precisa de 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. Até agora, 124 deputados e 20 senadores já assinaram o pedido.

(Com informações da redação com assessoria de comunicação da liderança do PSDB no Senado/Foto: Cadu Gomes)

Nos siga no Google Notícias