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Política

Dia de Posse: Em Ponta Porã, Kayatt se diz empolgado

Redação | 01/01/2009 12:43

Prefeito reeleito de Ponta Porã, Flávio Esgaib Kayatt é tucano, casado, pai, e obteve 76,38% de aprovação nas urnas nas eleições deste ano. Apesar de estar ciente dos graves problemas que seu município enfrenta, como as drogas e a violência na fronteira, além da questão da saúde, o prefeito disse ao Campo Grande News estar empolgado com esta nova missão, de administrar Ponta Porã, a quinta maior cidade de Mato Grosso do Sul, por mais quatro anos.

Quais as ações que o senhor pretende manter no segundo mandato e o que vai ser abolido em sua segunda administração?

Primeiro eu considero os 76% dos votos validos em Ponta Porã como uma nota de zero a dez, eu acho uma nota satisfatória, mostrando que estamos no caminho certo e que Ponta Porã tem solução. Quando a gente planeja, escolhe uma equipe competente e acima de tudo desprovida de qualquer vaidade, e a gente escolhe prioridades, a coisa dá certo.

Apesar de a nossa cidade ser a quinta maior do Estado, ainda é a 11ª na economia. Conseguimos fazer 115 obras em 4 anos de trabalho, isso significa melhora na qualidade de vida da população. Vamos procurar errar o menos possível e continuar proporcionando qualidade de vida para quem vive aqui.

Quais são os maiores desafios para os próximos quatro anos?

A saúde é um problema que sempre temos que encarar como um desafio. O Brasil vive um problema muito sério com relação à saúde e nosso objetivo é trabalhar para aumentar o número de PSFs. Eu recebi a prefeitura com 5 unidades do Programa Saúde da Família, aumentei para 11 e o plano é fazer mais nove nesse meu próximo mandato. Nosso objetivo é trabalhar com medicina preventiva, os médicos vão à casa das pessoas para que não aumente o fluxo de gente nos hospitais.

Também queremos informatizar a rede de saúde. Fizemos um posto 24 horas no sul da cidade e queremos fazer um outro na ala norte. Cada cidadão vai ter uma carteira, com o histórico clinico do paciente, se é diabético, se é alérgico, que remédios tomou. Isso vai dar mais eficácia e rapidez ao trabalho.

Depois de 10 anos sem escola, estamos terminando a sétima de nossa gestão. Informatizamos 60% das escolas urbanas e rurais. Também fizemos 25 quilômetros de asfalto, e queremos fazer pelo menos mais 35 quilômetros nos próximos quatro anos, lógico, com apoio do governo do Estado e da bancada federal de Mato Grosso do Sul.

Como o senhor pretende conduzir sua relação com a Câmara de Vereadores no ano que vem?

Temos 10 vereadores em Ponta Porã, e a nossa coligação elegeu nove deles. E o vereador que se elegeu pela outra coligação é uma pessoa tranqüila, já conhece meu trabalho, implantamos as emendas para os vereadores, assim eles podem elencar as prioridades deles também.

O PT,  histórico inimigo do seu partido, vai fazer parte agora de seu arco de aliança, como se dará essa mistura?

Eu tenho amigos históricos dentro do PT, o senador Delcídio do Amaral é uma referência e acho que as pessoas estão acima dos partidos, o que estamos tentando buscar é a união de pessoas bem intencionadas.

Acho que as pessoas a serem indicadas pelo PT têm uma boa convivência comigo, têm capacidade de representar bem o partido nesta pasta, e é também uma oportunidade de a gente abrir outros canais de suprimento de recursos advindos do poder nacional, do Congresso e presidência da República, tendo em vista que o PT governa o País e não vi nenhum tipo de retaliação ao nosso governo, tive emendas do deputado Antônio Carlos Biffi, Vander Loubet e principalmente do Delcídio.

Quais serão as estratégias adotadas pelo senhor neste novo mandato para combater o tráfico na fronteira?

O problema de droga, segurança, é responsabilidade do Estado, mas nós não fugimos do nosso compromisso de fazer nossa parte. Fizemos um convênio inédito, com a prefeitura de Pedro Juan: nós consertamos os superpostes, na fronteira, que estavam danificados, e eles ficaram com a despesa de energia. Também colocamos sete mil novas lâmpadas na cidade, luzes ornamentais, postes mais baixos, porque as copas das arvores estavam prejudicando a luminosidade.

Geração de empregos nesta região do Estado é um desafio, o que pode ser feito?

Trouxemos mais de uma dezena de empresas, criamos a Indusporã, uma lei onde através de um conselho deliberativo, oferece incentivos, isenções, terraplanagem, terrenos, enfim, com isso conseguimos trazer a usina Monte Verde, com investimento quase R$ 1 bilhão, gerando 1500 empregos diretos.

Como trabalhar a questão do turismo em Ponta Porã?

O turismo de compras infelizmente não deixava nada para Ponta Porã, hoje o senador Delcídio do Amaral nos contemplou com o Centro de Convenções, que está na ultima etapa, nós vamos atrelar o turismo de compras ao turismo de eventos. Também temos um cassino, um outro atrativo, restaurantes, bares, que sempre estão cheios, de tal sorte que estamos conseguindo também puxar um pouco dessa fatia do turismo.

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