ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Política

Bancada de MS acha que saída de Cunha favorece trabalhos na Câmara

Os parlamentares dizem que ex-presidente demorou para renunciar

Leonardo Rocha | 08/07/2016 11:25
Mandetta diz que Cunha demorou para tomar esta decisão (Foto: Luis Macedo/Agência Câmara)
Mandetta diz que Cunha demorou para tomar esta decisão (Foto: Luis Macedo/Agência Câmara)
Marun diz que foi o primeiro aliado a pedir renúncia de Cunha (Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados)
Marun diz que foi o primeiro aliado a pedir renúncia de Cunha (Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados)
Tereza Cristina diz que agora os trabalhos vão voltar a normalidade (Foto: Sérgio Francês/Lid PSB)
Tereza Cristina diz que agora os trabalhos vão voltar a normalidade (Foto: Sérgio Francês/Lid PSB)
Zeca do PT diz que situação de Cunha era insustentável (Foto: Divulgação)
Zeca do PT diz que situação de Cunha era insustentável (Foto: Divulgação)
Geraldo Resende diz que novo presidente precisa ter credibilidade (Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
Geraldo Resende diz que novo presidente precisa ter credibilidade (Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

Os deputados de Mato Grosso do Sul avaliam que com a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo de presidente da Câmara Federal, os trabalhos no legislativo irão voltar a funcionar e projetos importantes serão votados. Eles disseram que esta decisão do peemedebista até demorou, gerando "desgaste" para Casa de Leis.

Para o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM) esta renúncia poderia ter sido feita, logo após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em afastá-lo do mandato. "Ele demorou, o presidente interino (Waldir Maranhão), não tinha condições de conduzir e isto prejudicou o poder legislativo, agora é escolher alguém capacitado para função".

Tereza Cristina (PSB) disse que o importante é voltar a "normalidade" dos trabalhos, que estavam prejudicados com este impasse. "Já tinha passado da hora (renúncia), precisamos votar matérias importantes, e ter alguém com bom trânsito na presidência e com os parlamentares".

Geraldo Resende (PSDB) ponderou que Cunha não tinha mais "condições políticas" de comandar o legislativo e que a Câmara tinha ficado em condições precárias. "O novo presidente precisa ter credibilidade e crédito com a sociedade e classe política, para que não haja mais desgaste".

Já o deputado Zeca do PT lembrou que a situação era "insustentável" e saída do peemedebista, é melhor para todos. "Agora fora do cargo, ele poderá priorizar sua defesa e os deputados devem fazer sua parte, que é votar a reforma política e tornar as ações mais transparentes".

Carlos Marun (PMDB), um dos principais defensores de Cunha, garante que foi o primeiro aliado a defender sua renúncia, para que a Casa de Leis voltasse a funcionar e ter equilíbrio. "Foi uma atitude positiva e importante, agora vai ter a articulação na segunda-feira (11), para definir o presidente, seria bom alguém de consenso".

Plano - Marun negou que esta "renúncia" seja um plano para salvar mandato do ex-presidente. "Natural que ele continue a se defender, mas o PT e seus aliados sempre temem uma manobra ou estratégia de Cunha, pensam e sonham com ele todos os dias", disse ele.

A nova eleição para escolha do presidente, deve ocorrer na próxima terça-feira (12). Eduardo Cunha renunciou ao cargo ontem (07), durante pronunciamento na Sala Verde do legislativo. Ele se declarou novamente "inocente" e disse que sofre "perseguição política", mas que deixaria o cargo, para ajudar no andamento dos trabalhos da Câmara.

Nos siga no Google Notícias