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Política

Bancada propõe R$ 1,48 bilhão em emendas; Moka prevê liberação de no máximo 30%

Flávio Paes | 20/10/2015 23:53
Bancada federal definiu emendas coletivas para 2016(Foto:Arquivo)
Bancada federal definiu emendas coletivas para 2016(Foto:Arquivo)

Embora tenha apresentado R$ 1,4 bilhão em emendas coletivas ao orçamento da União de 2016, a expectativa mais otimista é de que no máximo 30% destes recursos de fato sejam liberados. O prazo de entrega dos relatórios estaduais terminou às 21 horas desta terça-feira.

De acordo com o coordenador da bancada, senador Waldemir Moka (PMDB), as emendas foram fechadas de forma consensual entre os 11 parlamentares sul-mato-grossenses (três senadores e oito deputados federais), após três reuniões em Brasília. Moka destaca promessa do governador Reinaldo Azambuja de dobrar os investimentos.

“Houve consenso de que obras e projetos em andamento devem ser atendidos, até que fiquem prontos. E depois entendemos que a saúde é uma área que precisamos dar atenção especial. Também se discutiu a necessidade de atendemos a projetos de pavimentação de trechos de rodovias no Estado. O governador compromete-se a aplicar um real para cada real investido em verba federal”, justificou.

O líder da bancada explica que o valor solicitado deverá sofrer cortes expressivos nas relatorias de cada área. Moka estima que o montante a ser destinado ao Estado, de R$ 1,48 bilhão, não deve chegar a 30%. “Estimamos valores bem altos para que os cortes não afetem totalmente os projetos. Se pedirmos valor baixo, aí o que sobrará não dará nem para iniciar a obra contemplada”, argumenta.

Moka alerta que, mesmo com o valor reduzido, o governo federal não tem liberado recursos provenientes de emendas coletivas. A bancada tem sido contemplada nas chamadas emendas individuais em que cada parlamentar pode destinar R$ 15,3 milhões para os municípios. “O que tem salvado são as emendas individuais. Sem elas, não teríamos como atender aos prefeitos com montante mínimo de recursos”, diz.

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