Bancada solicitou R$ 22 milhões para a obra, mas não conseguiu
A bancada de Mato Grosso do Sul ficou em Brasília até o dia 31 de dezembro, mas não conseguiu emplacar a emenda de bancada de R$ 22 milhões que garantiria a continuidade das obras da rodovia MS-165, também conhecida como Sul-Fronteira. Os deputados só conseguiram incluir no orçamento o valor de R$ 10 milhões para infraestrutura do município de Dourados.
Os R$ 10 milhões do Governo Federal e os R$ 2 milhões de contrapartida do Governo do Estado vão garantir a pavimentação asfáltica e drenagem de 10 bairros, incluindo as vilas São Brás, Martins, Oliveira I e II, e Vieira. O deputado Geraldo Resende lembra que o recurso vai resolver o problema do Município, pois as antigas administrações não investiram em pavimentação.
Porém, lamenta não ter conseguido verba para o término da Sul-Fronteira.
Nos últimos dias de trabalho em Brasília a bancada conseguiu R$ 8,5 milhões para o pagamento dos trabalhos já realizados na Sul-Fronteira. Entretanto, com a rejeição da emenda, motivada, segundo o deputado, pelo limite de R$ 10 milhões em emendas imposto aos estados pequenos, a Sul-Fronteira corre o risco de ficar paralisada. Para que isso não aconteça, a bancada federal deve trabalhar para incluí-la no Programa de Aceleração do Crescimento, evitando que precise ficar nesta “agonia” para pedir empenho.
Os deputados apresentaram 15 emendas na esperança de que cinco fossem aceitas pelo Governo Federal. Entretanto, o número caiu para três nos últimos dias e acabou ficando para apenas uma. Entre as emendas apresentadas também tinha solicitação de verba para a construção da Universidade Federal de Paranaíba.
A rodovia Sul-Fronteira vai beneficiar a fronteira do Estado e o Conesul, passando por Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira e Ponta Porã. A obra estava parada por falta de pagamento, pois a empresa não recebia há um ano.
