Base “cochila” na Câmara e quase aprova requerimento da oposição
Por falta de atenção, nesta terça-feira (1º), três vereadores quase aprovaram requerimento que solicitava da Prefeitura de Campo Grande dados sobre número e gastos com comissionados. A proposta, de autoria de Luiza Ribeiro (PPS), recebeu seis votos e havia sido reformulada após rejeição da Câmara Municipal em abril.
Herculano Borges (SD), Elizeu Dionizio (SD) e Waldecy Chocolate (PP) admitiram o “erro” ao votar favoráveis e, após alerta do líder do prefeito João Rocha (PSDB), voltaram atrás.
“Estava conversando na hora e achei que era contagem de quórum, mas retifiquei porque todas essas informações estão em Diário Oficial. Todo mundo está passível de erro”, justificou Herculano. Já Chocolate resumiu: “não prestei atenção”.
Houve princípio de confusão com a mudança de voto dos vereadores e coube ao presidente da sessão, Flávio César (PT do B) esclarecer que o regimento da Casa de Leis permite a manobra, desde que não ocorra após o fechamento da votação.
Além de Luiza Ribeiro, votaram favoráveis ao requerimento Thaís Helena (PT), Zeca (PT), Eduardo Romero (PT do B), Carla Stephanini (PMDB) e Chiquinho Telles (PSD).
O apoio da peemedebista se deu pelo “lapso temporal” do compromisso firmado pelo secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle, André Scaff, em encaminhar os dados sobre os comissionados. Acordo nesse sentido foi firmado em 30 de maio, durante audiência da Comissão de Orçamento e Finanças.
Assim como em abril, o requerimento foi rejeitado por 18 vereadores. Outra proposta sobre prestação de contas dos gastos com tapa-buracos, também de Luiza Ribeiro, foi rejeitado em seguida por um Plenário mais atento.