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Política

Bernal confirma apoio a Marquinhos e diz que ‘não dá para ficar neutro’

Candidato a prefeito pelo PSD já havia dado a entender que aliança estava fechada

Anahi Zurutuza e Richelieu de Carlo | 08/10/2016 17:23
Ao lado de Bernal e da cúpula do PP, Marquinhos comemorou apoio (Foto: Richelieu de Carlo)
Ao lado de Bernal e da cúpula do PP, Marquinhos comemorou apoio (Foto: Richelieu de Carlo)

O prefeito Alcides Bernal (PP) confirmou em entrevista coletiva, na tarde deste sábado (8), que quer Marquinhos Trad (PSD) como substituto dele no Paço Municipal. O chefe do Executivo declarou o apoio à candidatura do pessedista porque “é impossível manter-se neutro num momento de tamanha relevância para o município”.

“Depois de muito diálogo, com muita seriedade, concluímos que não dá para manter a neutralidade. Nossos eleitores vão entender a nossa decisão”, afirmou no início da entrevista. Marquinhos acompanhou a coletiva e, após a fala do prefeito, declarou que o pacto entre os dois “é por amor a Campo Grande”.

Já havia fortes rumores de que Bernal se aliaria a Marquinhos, que deu a entender, durante evento na noite de ontem (7), que o prefeito anunciaria a aliança em breve. “Vamos receber ainda nos próximos dias o apoio daquele que pensa em Campo Grande para que nós continuemos aquilo que ele não conseguiu terminar”, discursou na sexta.

Bernal antes da coletiva, quando ainda dizia que estava em dúvida (Foto: Richelieu de Carlo)
Bernal antes da coletiva, quando ainda dizia que estava em dúvida (Foto: Richelieu de Carlo)

Negociações - Braço direito de Bernal, Odimar Luis Marcon, afirmou pela manhã que o prefeito já havia conversado com os dois candidatos – além de Marquinhos, Rose Modesto – e que era uma decisão difícil, mas que ele iria escolher entre um e outro. “A neutralidade vejo como muito improvável”, comentou.

Bernal foi o terceiro mais votado no 1º turno das eleições em Campo Grande, com apoio de 111.128 eleitores.

Coletiva – Por conta da pressão para revelar com quem ia se aliar, o prefeito antecipou para a tarde deste sábado a coletiva que deveria ocorrer só na próxima semana.

Bernal marcou a entrevista para às 16h, chegou às 16h10 e ficou reunido em sala fechada com o secretariado e integrantes do Partido Progressista até às 17h05. Só depois disso, ele deu as declarações.

Participaram da coletiva, além de Bernal e Marquinhos, o presidente do PSD, Antônio Lacerda, e representantes do Partido Progressista.

Alianças - Rose Modesto tem o apoio do quatro colocado no 1º turno, Coronel David (PSC), que teve 20.631 votos e do sétimo, Athayde Nery (PPS), que teve 3.965.

Os ex-candidatos Aroldo Figueiró (PTN), Adalton Garcia (PRTB), Elizeu Amarilha (PSDC) e Lauro Davi (Pros) estão com Marquinhos.

Marcelo Bluma (PV) optou pela neutralidade. Durante coletiva na manhã de sexta-feira (7),  afirmou que as legendas – PV e Rede Sustentabilidade - irão liberar os filiados para se unir a quem quiserem.

A posição de neutralidade também foi adotada pelo PT, partido de Marcos Alex. Contudo, as lideranças podem optar por um dos concorrentes.

Na terça-feira (4), Pedro Pedrossian (PMB) já havia se juntado à ala dos neutros.

Nulos - O PSTU, partido do candidato Suél Ferranti, pediu aos seus 1.320 eleitores que anulem os votos. A justifica é que nenhum os candidatos representa suas propostas e ideais políticos.

Representado nas urnas por Rosana dos Santos, o PSOL anunciou que não apoiará nem Rose Modesto nem Marquinhos Trad. A sigla ainda orientou que quem votou em Rosana não vote nos dois postulantes, pois ambos “não vão representar a classe trabalhadora e os ideais de seu partido”.

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