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Política

Bernal defende atual sede da Câmara, mas descarta pagar dívida

Fabiano Arruda e Paula Vitorino | 18/01/2013 10:29
O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, na chegada de encontro de prefeitos. (Foto: Rodrigo Pazinato)
O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, na chegada de encontro de prefeitos. (Foto: Rodrigo Pazinato)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), voltou a falar sobre a situação da atual sede da Câmara Municipal, que sofre ação judicial e corre risco de despejo. Nesta sexta-feira, ele sinalizou que deseja manter os vereadores no prédio, no entanto, negou que vá pagar a dívida milionária.

“Se não for possível mantê-los no local, vamos transferir para outro porque não vou pagar R$ 11 milhões de aluguel atrasado, pois a Câmara tinha orçamento para fazer e não fez”, afirmou.

“E não vou fazer a desapropriação: R$ 30 milhões que estão sendo noticiados (valor estimado cobrado pela Haddad Engenheiros Ltda) num momento de crise, que precisa de dinheiro para saúde e outros setores”, completou.

Bernal acenou novamente a possibilidade de transferir a sede do Legislativo para a antiga rodoviária, contudo, acrescentou que ordenou a Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) estudar outros locais.

Ao falar sobre o assunto, o prefeito aproveitou para fazer críticas às gestões anteriores e culpou o PMDB pelo problema. Ele ainda fez um paralelo da inadimplência com o aumento de salário dos parlamentares aprovado no fim do ano passado.

“Assumi a Prefeitura, sou prefeito e vou resolver este problema. A Câmara Municipal não tem personalidade jurídica para se defender e já determinei um advogado para isto”, disse o progressista, acrescentando que vai buscar “a melhor alternativa para um local definitivo”.

Manter os vereadores no atual endereço não será tarefa fácil. Dois dos três desembargadores da ação que pede o despejo dos parlamentares, movida pela Haddad Engenheiros, já deram voto favorável ao despejo. O julgamento da ação ocorre no próximo dia 29.

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