ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Política

Bernal e PMs são convocados para esclarecer confusão na Câmara

Caroline Maldonado e Antonio Marques | 22/10/2015 12:50
Vereador Airton Saraiva (DEM) disse que PMs estavam fazendo a segurança da vereadora Luiza Ribeiro (PPS), mas ela negou (Foto: Marcos Ermínio)
Vereador Airton Saraiva (DEM) disse que PMs estavam fazendo a segurança da vereadora Luiza Ribeiro (PPS), mas ela negou (Foto: Marcos Ermínio)

Depois da confusão por conta da presença de dois policiais militares à paisana e armados na Câmara Municipal de Campo Grande, os vereadores decidiram por unanimidade convocar os envolvidos e o prefeito Alcides Bernal (PP) para uma reunião a portas fechadas, pois os homens seriam lotados em seu gabinete.

No fim da manhã, foi aprovado pelos 16 vereadores um requerimento convocando o prefeito e os dois policiais para estarem amanhã (23), às 14h, na Câmara para reunião com os vereadores, que esperam esclarecimento quando a situação.

A sessão foi suspensa por quase meia hora, depois que o vereador Airton Saraiva (DEM) disse ao presidente da Casa, vereador Flávio César (PTdoB), que havia policiais armados no local. Segundo o presidente, eles são cedidos ao gabinete do prefeito.

Os policiais deixaram o plenário e Airton disse que eles estavam no local fazendo a segurança da vereadora Luiza Ribeiro (PPS). Ela negou, disse que nunca solicitou nenhum tipo de segurança ao prefeito e que pedirá a ele que esclareça o fato para terminar com o “clima de guerra que se instaurou”.

Hoje (22), foi o primeiro dia que Luiza Ribeiro foi à Câmara após vir a público seu depoimento à força-tarefa do MPE (Ministério Público do Estado), que apura denúncias de fraudes em obras. Luiza relatou que há proteção dos vereadores ao grupo investigado e foi duramente criticada pelos mesmos.

Flávio César foi à 3ª delegacia de Polícia Civil, junto a representantes dos funcionários da Casa e registrou um boletim de ocorrência por perturbação de trabalho ou sossego alheio, já que o regimento interno não permite polícia armada no local.

Nos siga no Google Notícias