ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 24º

Política

Bernal pede auxílio policial para reintegrações de posse

Prefeito afirmou que invasões são orquestradas por pessoas ligadas ao "candidato que perdeu a eleição"

Fabiano Arruda e Mariana Lopes | 23/01/2013 11:10

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), reuniu-se nesta manhã com a governadora em exercício, Simone Tebet (PMDB), para pedir auxílio policial no cumprimento de reintegrações de posse. Hoje, invasores ocupam quatro áreas na Capital.

Segundo ele, a Prefeitura já conseguiu, na Justiça, liminares para retirar as pessoas dos locais para o bairro Taquarussu e para a região do lixão, no Dom Antônio. “Também está saindo para a região das Hortências”, informou.

Bernal reafirmou que as invasões são orquestradas por pessoas interessadas em desgastar sua administração e que são usadas como “massa de manobra”.

Conforme o progressista, o serviço de inteligência da Prefeitura garante que políticos estão por trás das ações e que os nomes serão entregues a governadora.

Sem citar nomes, o prefeito garantiu que as ocupações das áreas são lideradas por “pessoas ligadas ao candidato que perdeu a eleição”. Ele derrotou o deputado federal Edson Giroto (PMDB) na disputa pela Prefeitura de Campo Grande, mas não explicou de qual candidato falava.

Situação – A última área invadida na Capital, no bairro Jardim das Hortências, região do Aero Rancho, tem 280 pessoas acampadas.

Em frente ao lixão do bairro Dom Antônio Barbosa, cerca de 400 pessoas estão acampadas desde o fim do ano passado. O novo bairro já tem até nome: Mundo Novo.

No bairro Taguarussu, na Rua Abolição, esquina com a avenida Ernesto Geisel, em frente ao shopping Norte Sul, outra área pública foi invadida. A ocupação tem revoltado os moradores da região.

E no bairro Panorama, no cruzamento da Rua Três Poderes com a Tibagi, mais de 20 famílias ocupam uma área, onde até uma igreja está sendo construída. O local é particular e está em litígio.

A maioria dos “sem-teto” diz que se está cadastrada há anos no programa de habitação da Emha (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande), mas até hoje não conseguiu uma casa.

Nos siga no Google Notícias