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Política

Bernal vê "armação sórdida, traição e invenções" para cassar mandato

Edivaldo Bitencourt e Leonardo Rocha | 30/12/2013 10:37
Prefeito atacou vereadores da oposição e vice-prefeito nesta segunda-feira (Foto: Pedro Peralta)
Prefeito atacou vereadores da oposição e vice-prefeito nesta segunda-feira (Foto: Pedro Peralta)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), voltou, na manhã desta segunda-feira (30), promover duros ataques contra os vereadores da Capital e o vice-prefeito, Gilmar Olarte (PP). Durante a entrega dos prêmios do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), na Central de Atendimento ao Cidadão, ele acusou os parlamentares de participarem de uma “armação sórdida” e “inventarem” fatos para cassar-lhe o mandato.

“Os vereadores precisam respeitar a vontade do povo e não sair em defesa da iniciativa privada”, afirmou. “Esta ordem está trabalhando de maneira sórdida e inventando motivos para cassar tentar roubar o meu mandato”, acusou.

Ele disse que “alguns vereadores querem cassar o prefeito e vencer no tapetão”. Bernal fez referência sobre as decisões do Tribunal de Justiça, que negaram três mandados de segurança para suspender os trabalhos da Comissão

Processante. Em outras ocasiões, ele elogiou a decisão, como a do vice-presidente João Batista da Costa Marques, que acatou seu pedido e interrompeu o julgamento na Câmara Municipal.

Traição – Bernal também não poupou ataques ao vice-prefeito Gilmar Olarte, escolhido por ele para ser seu companheiro de chapa nas eleições do ano passado. “Foram colocados obstáculos por pessoas próximas a nós”, acusou.

“Esse golpe político estava sendo feito pelo meu vice”, disse, deixando claro sobre quem o estava traindo. E prometeu recorrer à Justiça contra Olarte e também expulsá-lo do partido.

Sem fisiologismo – Apesar de estar trocando cargos na prefeitura em troca de apoio, Bernal garantiu que “não faz fisiologismo”. Hoje, ele empossa os novos dirigentes da Agetran, Jean Saliba, do Instituto Municipal de Previdência, Lilliam Maksoud Gonçalves, e da Emha, Dirceu Peters, em troca do apoio, respectivamente, do PTB, do PR e do PDT.

“Vou começar a ter uma relação republicana, sem fisiologismo político”, discursou. “Vamos trazer pessoas capacitadas de forma técnica e que tenham compromisso com a administração”, ressaltou.

Otimista, ele voltou a destacar o apoio do senador Delcídio do Amaral (PT). “O Delcídio é uma pessoa muito importante na construção da base aliada, assim como os novos vereadores”, destacou, citando os novos aliados, Paulo Pedra (PDT), Jamal Salem (PR), Paulo Siufi (PMDB) e Edson Shimabukuro (PTB).

No entanto, dos três, apenas Shimabukuro e Pedra confirmaram a adesão à base. Jamal disse que a adesão depende da construção de uma grande base no legislativo municipal. Já Siufi nega adesão, mas viajou no dia da Câmara Municipal votar a cassação de Bernal.

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