ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 18º

Política

Bloco diz que candidatura de Murilo depende só de ajuste

Redação | 09/06/2010 09:40

Os principais líderes do BDR (Bloco Democrático Reformista) acham que a consolidação da candidatura de Murilo Zauith (DEM) ao Senado só depende de pequenos ajustes com o governador André Puccinelli (PMDB).

Tanto o presidente regional do PSDB, Reinaldo Azambuja, quanto o deputado estadual Zé Teixeira (DEM), afirmam que Murilo continua sendo o candidato do bloco, e que só não disputará o Senado se não quiser.

"Estamos andando e divulgando a candidatura do Murilo há seis meses, e ele só não sairá se não quiser. Acho que ele tem que de uma vez por todas sentar com o governador e acertar esses detalhes, para deixar o projeto redondo", opinou o democrata.

Para Reinaldo Azambuja, prefeitos, vereadores e as principais lideranças do bloco estão dando apoio a Murilo. O que falta, de acordo com ele, é ele próprio acreditar em seu projeto político.

"O Murilo tem todo o nosso apoio, precisa é esquecer o lado do concorrente, porque aqui temos dois candidatos, o Murilo e o Waldemir Moka", disse, destacando que as duas candidaturas estão sendo construídas com igualdade de condições.

Zé Teixeira também lembrou que Murilo é muito forte na região de Dourados e do Conesul e que tem todas as condições de vencer a disputa, independente das outras candidaturas postas.

Mesmo enfatizando que Murilo só não será candidato se não quiser, o bloco deixa claro que não abrirá mão de seu espaço na chapa majoritária e que poderá indicar outro nome para a disputa.

Murilo e Zé Teixeira preferem não citar nomes, mas nos bastidores, corre que o plano "B" de tucanos e democratas é o ex-presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa.

"Mas para isso acontecer, o Murilo tem que chegar na gente e dizer que não vai ser candidato. Só assim vamos viabilizar outro projeto", ressaltou Azambuja.

Murilo resolveu desistir da candidatura após tomar conhecimento de declaração atribuída ao governador André Puccinelli. Ele teria dito, em Três Lagoas, que serão eleitos senadores o deputado federal Waldemir Moka (PMDB) e o senador Delcídio do Amaral (PT).

"O governador me descartou da majoritária", afirmou Murilo, categoricamente. "Se ele falou, ele excluiu o BDR e o Conesul", acrescentou.

A "bola de neve" atingiu também o vice-prefeito de Campo Grande, Edil Albuquerque (PMDB), que pretendia ser suplente de Murilo.

O vice-prefeito afirma que foi enganado duas vezes pelo governador: inicialmente ao ser convidado para ser candidato a deputado estadual e novamente ao ser convidado para disputar a suplência. "Tive duas vezes a candidatura inserida e retirada sem a mínima autorização", afirmou.

Ao retornar da Bolívia, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) deve intervir para "apagar os incêndios".

Puccinelli também deve aproveitar sua agenda amanhã, em Dourados, para "acertar os ponteiros" com Murilo.

Nos siga no Google Notícias