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Política

Briga pelo uso da tribuna gera novo bate-boca na Câmara da Capital

Zemil Rocha e Jéssica Benitez | 08/08/2013 15:56
Siufi ocupava a tribuna e Alex do PT achou que tinha direito de falar primeiro (Foto: Arquivo)
Siufi ocupava a tribuna e Alex do PT achou que tinha direito de falar primeiro (Foto: Arquivo)

Em meio ao anúncio de ações mais incisivas da Câmara de Campo Grande contra o prefeito Alcides Bernal (PP), com a reunião das várias denúncias num único processo que poderá redundar em cassação, acirraram-se os ânimos entre os vereadores de oposição e situação na Casa. Nesta quinta-feira, durante a última sessão da semana, aconteceu um bate-boca entre vereadores das duas correntes.

A discussão ocorreu depois que Chiquinho Telles (PSD) deixou a tribuna e a vaga para fazer pronunciamento foi atribuída ao vereador Paulo Siufi (PMDB). O líder do prefeito, Marcos Alex (PT), passou a reclamar em voz alta: “Só cinco vereadores que falam todos os dias”. E questionou: “Que monopólio que é esse?”.

Depois chegou a questionar diretamente o próprio Siufi. “O Senhor chegou mais tarde do que eu e está aí na tribuna”, reclamou Alex do PT, como é mais conhecido. Siufi deu risada e respondeu: “O senhor deveria reclamar menos e trabalhar mais”.

Insatisfeito com a discussão, o presidente da Câmara, Mario Cesar, tentou aplacar os ânimos e ao mesmo tempo negar que houve qualquer tipo de discriminação nas inscrições para uso da tribuna. “Sou presidente desta Mesa e isso não acontece aqui. O sistema é igualitário para todo mundo”, garantiu.

Alex do PT afirmou, então, que iria consultar o Regimento Interno da Câmara, para saber se vereador poderia falar da tribuna em todas as sessões, como estaria acontecendo com alguns colegas. Mario replicou: “O senhor nem precisa consultar. Não tem isso no Regimento Interno e todo mundo tem espaço aqui para falar”.

Garantido seu pronunciamento, Paulo Siufi estava fazendo suas observações, momento em que a vereadora oposicionista Luiza Ribeiro (PPS) pediu aparte e reclamou do linguajar dele. “As pessoas não compreendem certos termos que o Senhor usa. Pare de usar expressões chulas”, aconselhou.

Siufi não gostou nada da intervenção. “A Senhora pediu aparte para isso?”, indagou. “Não vou aceitar puxão de orelha da senhora nem hoje nem nunca”.

Uma segunda situação de desentendimento entre vereadores da situação e da oposição aconteceu um pouco antes de Siufi ocupar a tribuna da Câmara, quando o vereador oposicionista Chiquinho Telles (PSD) manifestou seu inconformismo com a viagem do secretário Ivandro Fonseca para Cuba, no próximo sábado, em meio a tantos problemas na saúde pública de Campo Grande.

Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza (PP), aliado de Bernal, disse que com todas as letras que era “mentira” a afirmação do colega. Chiquinho mostrou, então, cópia do Diário Oficial do Município (Diogrande), obrigando o radialista-vereador a calar-se. Muitos vereadores riram muito da situação.

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