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Política

Câmara cobra planilha de ônibus e como será troco de R$ 0,01

Kleber Clajus | 10/11/2014 13:36
Câmara cobra planilha de ônibus e como será troco de R$ 0,01

Mesmo que não precise passar pela Câmara Municipal, o reajuste da tarifa do transporte coletivo mobiliza vereadores em busca de alternativas ao valor projetado de R$ 2,99. A medida, que ainda não foi decretada pelo prefeito Gilmar Olarte (PP), gera preocupação pela ausência de qualidade do serviço e até mesmo na dificuldade em retornar troco aos passageiros.

Eduardo Romero (PT do B) entende que o aumento é inevitável, porém as constantes falhas e sucateamento dos terminais não justificam o valor a ser adotado. Assim como ele, Luiza Ribeiro (PPS) integra grupo que solicitou envio da planilha de cálculo da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados) para estudar alternativas ao aumento.

O troco, conforme Chiquinho Telles (PSD), também gera dúvidas. “Um centavo existe? Não entendo porque R$ 2,99 se os serviços não avançaram em nada. Entendo custo e gasto, mas não concordo porque até os terminais estão ruim. Esse valor existe só em lojão”, comentou.

Como alternativa ao valor, Ayrton Araújo (PT) sugere que se arredonde o valor e que este não avançasse em R$ 0,29, mas sim até R$ 0,10. O petista ainda defende que as decisões não tenham “demagogia e sensacionalismo” e, sim, responsabilidade.

Reajuste – Pelo contrato de concessão do serviço, a cargo do Consórcio Guaicurus, o reajuste deveria estar em vigor desde 25 de outubro.

No cálculo do novo valor, o combustível representa 25% do custo operacional e a mão de obra 40% Pesou ainda no período aumento de 5% no óleo diesel, que a cada 1% reflete em R$ 0,01 a mais na tarifa.

Independente do valor, as gratuidades seguem mantidas, assim como isenção de 5% do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), que reduz em R$ 1,3 milhões arrecadação mensal.

Segundo o presidente da Agereg, Rudel Trindade, embora a tarifa atual seja de R$ 2,70, a base de cálculo do reajuste foi um pouco maior, R$ 2,7629, que é o valor alcançado sem a isenção do ISSQN, concedida desde novembro de 2013. Na época, foi negociada com as empresas uma redução de mais R$ 0,05, que seria devolvida na revisão tarifária programada para outubro passado. Ou seja, levando em conta esta base de cálculo maior (R$ 2,76%), ao invés de 10,74%, o reajuste será de 8,22%.

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