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Política

Câmara deve apurar "perseguição de servidores" na gestão de Bernal

Jéssica Benitez | 27/03/2013 14:29

A pedido do presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), o presidente da Comissão Permanente de Constituição, Justiça e Redação Final, vereador Airton Saraiva (DEM), deve se reunir com os demais integrantes da pasta para apurar denúncias de perseguição contra servidores municipais. Os novo secretarios municipais, nomeados pelo prefeito Alcides Bernal (PP), estariam perseguindo funcionários que estão na Prefeitura desde o início da gestão peemedebista.

“Todos os dias chegam esse tipo de denúncia no meu gabinete. Gostaria, portanto, de solicitar ao presidente da Comissão de Justiça que faça o que for possível para averiguar a situação”, solicitou Mario Cesar. Em resposta, Saraiva se prontificou a reunir-se na próxima semana com os vereadores Otávio Trad (PTdoB), Paulo Pedra (PDT), Elizeu Dionizio (PSL) e Edil Albuquerque (PMDB), para discutir o assunto.

O democrata certificou que a comissão chamará as vítimas para prestarem seus depoimentos, tudo de forma sigilosa para evitar retaliações. Após recolher todas as informações necessárias, os responsáveis por perseguir os funcionários serão convocados para dar explicações em audiência pública.

Conforme o presidente, as penalidades serão aplicadas de acordo com a gravidade de cada caso e podem chegar até a indenização por assédio moral. “Para tal situação cabe aplicação da lei trabalhista. Portanto, depois de toda apuração encaminharemos tudo ao Ministério Público Estadual para que sejam tomadas as devidas providências”, explicou.

O principal motivo para perseguição seria a atuação dos funcionários durante os anos que o PMDB administrou a Capital. No início da gestão progressista 110 servidores comissionados foram demitidos de suas funções. Na época o prefeito Alcides Bernal (PP) disse que nos cargos vagos colocaria técnicos devidamente capacitados.

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