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Política

Câmara Federal pode ter CPI para investigar pesquisas eleitorais

Fabiano Arruda | 10/11/2012 08:57
Deputado federal Reinaldo Azambuja votou favorável à criação da CPI. (Foto: Divulgação)
Deputado federal Reinaldo Azambuja votou favorável à criação da CPI. (Foto: Divulgação)

As pesquisas eleitorais e institutos podem ser investigados por uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara Federal. A proposta, que precisava de 171 assinaturas, foi apresentada, na semana passada, pelo líder do PDT na Casa, André Figueiredo (PDT-CE).

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) está entre os 222 parlamentares que votaram favoráveis à criação da comissão.

O tucano, que foi candidato à Prefeitura de Campo Grande neste ano, reclamou publicamente da atuação das empresas com pesquisas no primeiro turno que chegaram a apontá-lo com 14% na disputa em que ele terminou o pleito com 25,9%.

“O assunto merece aprofundamento. Podem haver falhas na metodologia, não importa, uma coisa é fato, isso influencia diretamente a decisão do eleitor, que deve acontecer levando em conta outros fatores”, explicou .

Azambuja faz menção a um jeito antigo de fazer campanha e que ainda mostra reflexos nas atuais disputas: eleitores fazem escolhas por “quem está na frente, para não perder o voto”.

“Precisamos apontar quais consequências dos equívocos que ocorrem em pesquisas realizadas por institutos em todo país. Não é possível que eles aconteçam e depois os proprietários venham a público dizer o seguinte. ‘reconhecemos que houve um erro’. Aí a pesquisa já influenciou o eleitor e infelizmente o pleito já passou”, completou.

A principal ideia é fazer com que os institutos apresentem metodologia dos levantamentos, além de justificar equívocos. Outra das propostas é que as empresas sejam proibidas de divulgar pesquisas 60 dias antes da eleição. Sou a favor que não divulgasse mais a pesquisa nas eleições. Os erros estão cada vez mais frequentes e penalizam diretamente a população”, defendeu Reinaldo.

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