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Política

Câmara tem até hoje para votar empréstimo de R$ 420 milhões

Bruno Chaves e Jéssica Benitez | 11/07/2013 11:16

A Câmara Municipal tem de votar ainda hoje (11), em regime de urgência, os projetos de R$ 420 milhões em investimentos na Mobilidade Urbana e Pavimentação, ambos do Executivo Municipal. Os projetos tramitarão na sessão por causa das 24 assinaturas que garantiram a celeridade na votação.

No entanto, para que Campo Grande receba os R$ 420 milhões de investimentos solicitados pela prefeitura para ações de mobilidade e pavimentação, os projetos devem ser encaminhados ao Ministério das Cidades, em Brasília, até o dia 22 deste mês.

“Se não votar hoje, os projetos correm sérios riscos”, comenta o lider do prefeito na Câmara, vereador Marcos Alex (PT), lembrando que o Legislativo Municipal entra em recesso no dia 17 de julho. Por conta de o investimento ser recurso federal, se o prazo para encaminhar o projeto for perdido, a aprovação ficará para 2014.

O secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seinthra), Semy Ferraz, compareceu à Casa Leis para se colocar à disposição dos vereadores, já que podem surgir dúvidas sobre a composição dos projetos.

Para se reunirem com Semy, mais uma vez, os vereadores decidiram que irão suspender a sessão depois da Palavra Livre. Eles pretendem elucidar as últimas dúvidas acerca dos projetos. O vereador Paulo Siufi (PMDB) é um dos parlamentares que se mostrou indeciso. Ele disse que pode pedir um prazo maior para analisar os projetos.

“Se não sanar minhas duvidas, eu vou pedir as vistas dos dois projetos”, sinalizou dizendo que precisa de mais tempo para estudar as propostas.

Já o presidente da Casa, vereador Mario Cesar (PMDB), disse que não vê problema na aprovação do projeto. Ele lembrou que a instituição financeira é que vai avaliar o financiamento e que se houver impasse na Câmara, será mais um motivo para o prefeito dizer que o Legislativo está contra a população.

“Ele [prefeito] vai chegar lá para os moradores Anhaduí e dizer que não recapeou as ruas porque a Câmara não aprovou o projeto”, exemplificou.

Mario Cesar afirmou que o questionamento é se o Executivo terá capacidade de colocar os projetos em prática, caso ambos sejam aprovados pelo Ministério das Cidades.

“O projeto da criação das secretarias tinham urgência e agora que foi aprovado ele [Bernal] não fez nada”, avaliou o presidente fazendo uma comparação entre as duas situações e lembrando que as secretarias da Juventude e da Mulher não tiveram nomeações.

Gestão anterior – Alex ainda lembrou que os projetos que preveem o investimento milionário para a capital sul-mato-grossense foram elaborados na gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho (PMDB).

“Eu assumo que são projetos elaborados na gestão anterior. Até mesmo porque o Bernal não conseguiria fazer tudo isso em seis meses”, avaliou.

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