Campanha esquenta debates políticos na Assembléia
A campanha eleitoral deflagrada esta semana em Mato Grosso do Sul começa a refletir nos debates na Assembléia Legislativa.
Dois assuntos polêmicos e já amplamente debatidos, envolvendo o governo do Estado, foram levantados por deputados do PT: Pedro Kemp e Paulo Duarte.
O primeiro abordou a distribuição de agendas pelo governo, e o conflito de preços de cada unidade, e o segundo sobre aplicações financeiras do Estado.
A defesa do governador André Puccinelli (PMDB) foi feita pelos deputados Júnior Mochi e Carlos Marun, ambos do PMDB.
Paulo Duarte se baseou no balancete do ano passado para presumir que o governo do Estado aplicou 1,3 bilhão no mercado financeiro, obtendo rendimento de R$ 82,4 milhões em 2009. O Estado, conforme o parlamentar, fechou o ano com R$ 1,2 bilhão em caixa.
O deputado fez dois questionamentos durante seu pronunciamento na tribuna: o tipo de aplicação, que teve rendimento menor que o da poupança, segundo ele, e o fato do governo estar guardando dinheiro, ao invés de aplica-lo em obras.
O deputado Júnior Mochi disse que o governo do Estado tem feito uma gestão responsável, gastando menos do que arrecada e só dando ordens de serviço quando já há dinheiro em caixa.
Por outro lado, Marun preferiu um discurso mais político. Afirmou que o governo atual tem poupado para fazer investimentos e para pagar o 13º, o que não acontecia na gestão anterior.
"O governo Zeca nem mesmo conseguia juntar dinheiro para pagar o 13º", alfinetou o parlamentar.
Paulo Duarte diz que "o erro no investimento do dinheiro levou o Estado a perder mais de R$ 50 milhões".
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