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Política

Campanha vai alertar sobre prejuízos da corrupção em MS

Redação | 06/10/2010 10:47

O movimento liderado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Mato Grosso do Sul que pede as investigações das denúncias de corrupção envolvendo os poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e o Ministério Público Estadual do Estado decidiu hoje, após reunião realizada na sede da entidade, fazer uma campanha chamando a atenção da população para os prejuízos que o País sofre com os casos de corrupção.

"Corrupção mata" será a assinatura da campanha, segundo informou o presidente da OAB no Estado, Leonardo Duarte. Segundo ele, o lema tem significados práticos, em relação aos dinheiro que a corrupção tira de setores essenciais, como a saúde e a segurança, e ainda subjetivo. "A corrupção mata as esperanças, mata os sonhos dos brasileiros".

A comissão criada pela OAB para acompanhar as denúncias se reuniu esta manhã com representantes de entidades classistas que apóiam o movimento. Durante o encontro, foi feita uma avaliação das providências que já estão sendo tomadas e das próximas ações a serem encaminhadas pelo grupo.

Foi apresentado um balanço das ações em uma semana, o que deve se repetir periódicamente. O presidente da OAB destacou entre as ações as visitas que foram feitas a representantes do MPF (Ministério Público Federal) e MPE (Ministério Público Estadual), em que foi reforçado o pedido de investigação e punição aos denunciados, e requisitados os documentos referentes às apurações.

Duarte disse que, em relação a isso, já houve resposta positiva do MPE. A comissão também se reuniu com o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, José Rita Martins Lara. "Vamos acompanhar todas a apurações e exigir que tudo seja tornado público, e, além disso, que haja punição dos culpados".

O presidente da OAB considera que a participação de outras entidades e conselhos de classe nos trabalhos da Comissão dá mais clareza e lisura. "A Comissão e as demais entidades têm se reunido com os órgãos responsáveis pelas investigações das denúncias para que a população não fique sem respostas sobre o que realmente aconteceu. A OAB/MS e a sociedade tem pressa nos esclarecimentos dos fatos", disse.

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