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Política

Campanhas dos vereadores eleitos na Capital custaram R$ 1,6 milhão

Ricardo Campos Jr. | 22/10/2016 10:08
Campanha de André Salineiro (PSDB) é, até o momento, a mais cara (Foto: reprodução / Facebook)
Campanha de André Salineiro (PSDB) é, até o momento, a mais cara (Foto: reprodução / Facebook)

As campanhas dos 29 vereadores eleitos em Mato Grosso do Sul custaram, juntas, R$ 1.698.409,01, conforme dados apresentados à Justiça Eleitoral e disponibilizados no DivulgaCand até terça-feira (18). Segundo o órgão, os números podem sofrer alterações, já que o prazo da prestação final de contas termina dia 1º de novembro.

O policial federal André Salineiro (PSDB), campeão em número de votos (com 8.776 votos), também foi o que mais gastou na corrida eleitoral: R$ 289.570,41 e o que obteve maior quantia em doações: R$ 389.150,00.

Conforme o sistema que reúne informações sobre as eleições, ele financiou 12,85% desse montante, tendo destinado R$ 50 mil em recursos próprios.

A segunda campanha mais cara da legislatura 2017-2020 é a de Paulo Siufi (PMDB), reeleito com 2.610 votos. Ele gastou R$ 226.285,66 e declarou ainda ter obtido R$ 260.208,52 em receitas, dos quais foi o responsável por 90,43% do montante (R$ 235.305,30).

João Rocha (PSDB), reeleito com 4.134 votos, gastou R$ 219.182,32 para bancar os materiais gráficos e o pessoal que o auxiliou na disputa, tendo obtido R$ 284.847,00 em receitas e destinado, dentro desse montante, R$ 185.000,00 (o que corresponde a 64,95%).

O novato João César MattoGrosso (PSDB), que obteve 3.729 votos, declarou R$ 188.163,10 em gastos e R$ 221.750,00 em receitas, das quais foi responsável por R$ 10 mil (45,10%).

Elias Longo Junior, o Junior Longo (PSDB), declarou à Justiça Eleitoral R$ 141.232,18 em gastos e R$ 149.755,95 em receitas, tendo destinado R$ 35.955,95 em recursos próprios para financiar a campanha, o que corresponde a 24,01%. O vereador eleito obteve 4.022 votos nas urnas.

Lívio Viana de Oliveira Leite, o Dr. Lívio (PSDB), fecha a lista de eleitos com campanhas que custaram centenas de milhares de reais. Conforme o DivulgaCand, ele gastou R$ 133.310,99 oriundos de R$ 136.250,00 em receitas, das quais ele foi o responsável por 43,08% (R$ 58.700,00).

Seis parlamentares eleitos ainda estão com despesas zeradas no sistema: Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB); Francisco Almeida Teles, o Chiquinho Teles (PSD); Vinícius Siqueira (DEM); Lucas de Lima (SD); Francisco Gonçalves de Carvalho, o veterinário Francisco (PSB) e Maria Aparecida de Oliveira do Amaral, a Enfermeira Cida Amaral.

Cida foi a vereadora que menos arrecadou na campanha até o momento, tendo declarado doação de R$ 400 do partido, seguida pelo colega de profissão Hederson Fritz Morais da Silveira, o enfermeiro Fritz, que obteve R$ 1.810, dos quais R$ 1.060,00 são recursos próprios.

Pela legislação eleitoral, as sobras de campanha, ou seja, os valores arrecadados e não gastos pelos candidatos, devem ser encaminhados aos fundos partidários, especificamente ao diretório municipal.

Até o momento, segundo informações já declaradas ao TRE, a diferença entre os valores arrecadados e gastos é de R$ 1.230.931,64, lembrando que os parlamentares têm até o começo do mês para apresentar a declaração final de receitas e despesas.

Campanhas dos vereadores eleitos na Capital custaram R$ 1,6 milhão
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