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Política

Campo Grande está com nome “sujo” e não tem direito a crédito, diz prefeito

Antonio Marques | 04/09/2015 08:47
Bernal promete administração com austeridade e transparência para reequilibrar as contas do município (Foto: Marcos Ermínio)
Bernal promete administração com austeridade e transparência para reequilibrar as contas do município (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Alcides Bernal (PP) disse que a Prefeitura de Campo Grande está negativada, com nome “sujo” na praça, e não tem condições de obter recursos financeiros junto a bancos internacionais. Em 30 dias, Bernal disse que vai ter um diagnóstico das contas públicas para poder planejar as soluções. “Encontrei a prefeitura totalmente destruída e arrombada”, declarou.

Segundo Bernal, quando ele deixou a administração municipal, em março de 2014, a prefeitura tinha nas contas correntes R$ 1,2 bilhão e um superávit de R$ 654 milhões, dados oficiais que, conforme ele, qualquer cidadão pode acessar no site do Tesouro da União. “Hoje afirmo que o problema é muito grave, a prefeitura consta na lista de restrição de crédito impossibilitada de receber recursos, o nome está sujo”, lamentou ele, acrescentando que tem uma folha dos servidores no valor de R$ 95 milhões e “apenas R$ 10 milhões em caixa”.

Para o prefeito, há pouco mais de uma semana de volta ao cargo, a responsabilidade assumida é muito grande e o desafio imenso, mas está disposto a trabalhar para resolver os problemas e limpar o nome de Campo Grande. “Vamos resolver essa situação, não será fácil, mas estamos trabalhando pra isso. O problema surgiu num golpe criminoso praticado por uma organização criminosa composta por empresários, políticos com mandatos e sem mandatos, desvendada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado)”, comentou Bernal.

Para retomar o equilíbrio das contas do município, Bernal promete uma gestão com muita austeridade e transparência. Na próxima semana deverá ser criado um comitê da solução da crise. “Vamos querer a participação dos conselhos profissionais ligados as contas públicas e fazer uma auditoria interna e externa”, afirmou. O prefeito prometeu apresentar as respostas para resolver essa crise em 60 dias.

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