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Política

Campo-grandense se divide sobre cassação e teme paralisação da cidade

Kleber Clajus | 10/03/2014 17:29
Ilda Vieira acredita que uma mudança na Prefeitura pode paralisar ainda mais administração na Capital (Foto: Cleber Gellio)
Ilda Vieira acredita que uma mudança na Prefeitura pode paralisar ainda mais administração na Capital (Foto: Cleber Gellio)
Auxiliar administrativo, Bruno Eduardo vê cassação como perseguição, mas Bernal poderia ter evitado isso (Foto: Cleber Gellio)
Auxiliar administrativo, Bruno Eduardo vê cassação como perseguição, mas Bernal poderia ter evitado isso (Foto: Cleber Gellio)

Moradores de Campo Grande estão divididos sobre a cassação do mandato do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). No entanto, todos temem a paralisação da Capital com a instabilidade política.

O advogado Marcos Vinicius, 26 anos, acredita que a cidade não tem se desenvolvido como antes, mas que o tempo para cassar o prefeito “tinha que ser no ano passado” para reduzir a instabilidade e fazer com que os projetos avancem na Capital.

Por outro lado, uma troca de comando na Prefeitura preocupa a funcionária pública Ilda Vieira, 60 anos, que observa não apenas a “falta de carinho” de Bernal com a cidade, em especial no quesito urbanização, mas também ampliar uma paralisação da administração municipal em caso de troca.

“A continuidade é, muitas vezes, ideal porque a mudança gera paralisação até que se tome uma posição. Talvez o prefeito não foi bem por inexperiência”, comenta Ilda.

Indício de uma gestão instável pode ser observado, de acordo com o auxiliar administrativo Bruno Eduardo Ferreira, 23 anos, nas ruas da cidade que estão esburacadas e em um desenvolvimento morno que sinaliza uma Campo Grande “parada no tempo”. Ainda conforme Bruno, “a cassação é perseguição, mas ele não está fazendo nada” para reverter isso.

José Carlos avalia cassação como "desrespeito", mas cobra melhorias na saúde (Foto: Cleber Gellio)
José Carlos avalia cassação como "desrespeito", mas cobra melhorias na saúde (Foto: Cleber Gellio)

A secretária Edilaine Sandim, 32 anos, até concorda com uma possível cassação desde que todas as denúncias sejam realmente comprovadas, o que afirma ainda não ter visto ocorrer. Já o aposentado José Carlos Benedito, 66 anos, vê na decisão da Câmara Municipal um desrespeito de “um pequeno grupo”, mas também admite que o prefeito precisa dar mais atenção a cidade e, em especial, a saúde.

Por fim a também secretária Simone da Silva Lima, 41 anos, acredita que a cidade está “andando até demais” e que é “perda de tempo” se cassar o prefeito no qual votou nas eleições de 2012. “Até agora não estou vendo nada que justificasse a cassação dele. Acho muito injusto”, ressalta Simone que também admite ter se decepcionado com a política local.

A secretária Simone da Silva se diz decepcionada com a política local  (Foto: Cleber Gellio)
A secretária Simone da Silva se diz decepcionada com a política local (Foto: Cleber Gellio)
Edilaine Sandim até concorda com cassação, mas ainda não viu provas que sustentem uma decisão como essa (Foto: Cleber Gellio)
Edilaine Sandim até concorda com cassação, mas ainda não viu provas que sustentem uma decisão como essa (Foto: Cleber Gellio)
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