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Política

Vice de Ishy não tem filiação partidária

Paulo Fernandes | 07/01/2011 16:04

Fato também pesou na decisão que negou o registro de candidato.

Não foi apenas o fato de não ter sido escolhido em convenção que pesou contra a candidatura do vereador Elias Ishy a prefeito em Dourados.

Na decisão do juiz eleitoral em substituição, Eduardo Machado Rocha, ele afirma que o candidato a vice Ricardo Demaman “não é filiado a nenhum partido político, de forma que não pode concorrer ao pleito”.

Elias Ishy já afirmou que irá recorrer ao TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral).

Apesar da restrição ao nome de Ricardo Demaman, o principal fator que levou Eduardo Machado a negar o registro foi a escolha do PT, em convenção, do apoio a Murilo Zauith (DEM), inclusive com indicação da candidata a vice.

Sobre o argumento de que o apoio ao DEM contraria a Direção Nacional do PT, o magistrado afirma que “não se tem notícia nenhuma de que essa convenção foi anulada ou mesmo de que foi interposto algum recurso em fase dela, de forma que ela prevalece para todos os efeitos”.

“A mera notícia de que é proibida a coligação com o partido, sem nenhum respaldo no Estatuto Partidário não tem o condão de por si só anular a aludida convenção”, diz o juiz. Para ele, o pedido formulado pelo petista não tem nenhum amparo legal.

“Em tendo o Partido dos Trabalhadores deliberado legitimamente em Convenção Partidária pela Coligação, onde, inclusive, indicou candidato a vice na Coligação União por Dourados, não há que se falar em pedido de registro individual de candidato do aludido partido. Tal somente seria possível se os requerentes tivessem sido escolhidos em convenção, o que não aconteceu”, afirmou.

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