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Política

Candidato do PSDB recebe carta com reivindicações de índios e comerciantes

Kleber Clajus | 19/08/2014 13:36
Indígenas cobraram demarcações de terras durante visita de candidato tucano (Foto: Cido Costa / Dourados Agora)
Indígenas cobraram demarcações de terras durante visita de candidato tucano (Foto: Cido Costa / Dourados Agora)

O candidato a presidente Aécio Neves recebeu carta de reivindicações, nesta terça-feira (19), de indígenas e comerciantes em Dourados, município distante 233 quilômetros de Campo Grande. Dentre os principais pedidos estão a demarcação de terras, infraestrutura logística e reforço de segurança na fronteira com o Paraguai.

No caso das terras, Aécio explicou que a morosidade nas demarcações é resultante de omissão do Governo Federal em garantir não apenas o direito dos indígenas, mas também a segurança jurídica para quem produz no campo. Ele ressaltou ainda que, se eleito, pretende incluir os governos estaduais na tomada de decisão sobre o assunto e hoje delegada somente a União.

Em relação aos empresários, 12 propostas foram apresentadas pela Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados). Dentre elas estão dois projetos ferroviários e de anel viário sul, na BR-163, além da ampliação do aeroporto municipal, extensão de gasoduto, projetos integrados com SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira) e de zonas francas com o Paraguai.

O candidato tucano, por sua vez, prometeu choque de gestão no setor de infraestrutura, com a instalação de uma ferrovia ligando Dourados aos portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP).

“Essa é uma região emblemática para nós. Portanto, quero reafirmar o compromisso de criar o superministério da Agricultur, que atuará, junto com o Ministério da Fazenda e Infraestrutura, na definição dos investimentos. Temos que planejar o Brasil, que virou cemitério de obras inacabadas por toda parte e isso impacta na nossa competitividade e nas questões ambientais”, ressaltou.

Aécio lembrou ainda das promessas de campanha de Dilma Rousseff (PT), em 2010, de que 14 aeronaves seriam responsáveis pelo patrulhamento das fronteiras, mas criticou que “só duas” estão em operação. Outra crítica ficou por conta do Governo Federal delegar os investimentos, em sua grande maioria, apenas aos Estados.

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