ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Política

Candidatos ao Governo gastam mais tempo em acusação do que em propostas

Ludyney Moura | 30/09/2014 23:36
Candidatos apresentam propostas e metas de campanha durante debate (Foto: Marcelo Victor)
Candidatos apresentam propostas e metas de campanha durante debate (Foto: Marcelo Victor)

O último bloco do debate da TV Morena com os candidatos ao cargo que hoje é ocupado por André Puccinelli (PMDB), começou com a negação do direito de resposta requisitado pelo candidato do PT, senador Delcídio do Amaral.

Reinaldo Azambuja, que anteriormente não poupou críticas a seu adversário petista, desta vez mudou o foco e questionou Evander Vendramini, do PP, sobre a regionalização da saúde. “Precisamos fortalecer a atenção básica em todos os municípios do Estado, já que 90% dos casos poderiam ser resolvidos ali, desde que tivesse um médico e uma equipe equipados e com estrutura”, disse o pepista, que também criticou a construção do Aquário do Pantanal.

À exemplo dos blocos anteriores, Evander voltou a pedir voto para seu candidato ao Senado, o prefeito cassado da Capital, Alcides Bernal. Reinaldo propôs a criação de centros de diagnósticos nos locais onde o cidadão é atendido pelo médico e pela equipe multidisciplinar. “No nosso governo saúde é prioridade”, disse o tucano.

Evander questionou Delcídio do Amaral sobre política agrária, e ouviu do petista que seu governo dará assistência técnica aos agricultores do Estado. "Na última gestão do PSDB federal o plano safra foi R$15,7 bilhões, agora é R$ 56 bilhões. Antes, o Brasil colhia 98 milhões de toneladas de grãos, agora é mais de 191 milhões de toneladas de grãos. Nunca o agronegócio foi tão bem tratado”, disse Delcídio, que aproveitou para apresentar sua defesa sobre as acusações feitas pelos candidatos do PMDB e PSDB.

Na dobradinha entre Reinaldo e Nelsinho, o tucano prometeu uma política que estimule a meritocracia. “Levar para dentro da administração pública a valorização do servidor”, prometeu. Reinaldo também falou de um choque de gestão. Nelsinho voltou a citar exemplos que, segundo ele, deram certos e que pretende aplicar à frente do governo estadual.

Delcídio questionou Evander Vendramini sobre o sistema carcerário. “Porque temos tantas pessoas presas? Porque nós não temos condições de dar emprego”, pontuou o pepista, que afirmou que tão importante quantas as questões de segurança, são assuntos ligados à assistência social e geração de emprego e renda. Ele também criticou a gestão do governador André Puccinelli.

Já o petista, falou sobre investimentos em segurança pública para a região de fronteira. Interação com o Governo Federal para os presídios federais, e propôs a criação de uma carreira para os agentes penitenciários.

Sidney Melo, do PSOL, criticou a gestão estadual no tratamento dado à concessionaria estadual de água e esgoto, e saneamento básico. “Eu acho que você não está morando no Estado do Mato Grosso do Sul”, disse Nelsinho, falando que a Sanesul tem obras de saneamento em todos os municípios do Estado. “A cada R$ 1,00 investido em saneamento, se economiza R$ 4,00 em saúde”, revelou Nelsinho.

Nos siga no Google Notícias