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Política

Candidatos das 5 principais cidades gastaram R$ 934 mil

Redação | 12/08/2008 15:35

Em um mês e uma semana de campanha, os candidatos a prefeito das cinco maiores cidades de Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas e Ponta Porã) declararam um gasto com a campanha de menos de R$ 1 milhão (R$ 934.707,98).

Enquanto em Campo Grande os candidatos já gastaram R$ 486.458,81 (ver matéria aqui), em Corumbá os concorrentes a prefeito declararam que não gastaram um centavo sequer com campanha eleitoral.

O atual prefeito, Ruiter Cunha de Oliveira (PT), afirmou à Justiça Eleitoral que recebeu doação de R$ 38 mil, mas não usou o dinheiro. A coordenação explicou que a campanha ainda não começou para Ruiter Cunha. O primeiro evento de campanha será realizado amanhã, no Clube Corumbaense, com todos os candidatos da coligação.

O adversário de Ruiter, Elano Holanda de Almeida (PPS), declarou que não teve nem receitas, nem gastos no período.

Os candidatos tiveram até o dia 6 de agosto para entregar o relatório dos recursos em dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral e os gastos que realizaram.

Dourados aparece em segundo lugar no ranking de gastos dos candidatos a prefeito com despesas de R$ 287.190,27. Naquela cidade, Murilo Zauith (DEM) é o campeão de gastos com despesa declarada de R$ 207.540,82.

O principal adversário dele, Ari Artuzi (PDT), disse à Justiça Eleitoral ter despesa de R$ 77.893,12. Já o candidato Wilson Biasotto (PT) declarou um gasto bem mais modesto: R$ 1.756, ou seja, 118 vezes menos que Zauith e 44 vezes menos que Artuzi.

Em Três Lagoas, apenas a candidata à reeleição, Simone Tebet (PMDB), confirmou movimentação financeira na campanha. Ela declara ter recebido R$ 153.557,83 de doações e despesas de R$ 133.524,40, principalmente com publicidade (R$ 17.250) e doação a outros candidatos (R$ 109.220).

Os adversários dela, Luiz Antonio da Silva Martins (PRP) e Gilmar Garcia Tosta (PT), declararam que não tiveram movimentação financeira.

Já em Ponta Porã, apenas o tucano Flávio Kayatt declarou alguma despesa eleitoral. O candidato à reeleição disse que recebeu R$ 43.500 em doações e gastou R$ 27.534,50. O principal gasto foi com publicidade através de materiais impressos (R$ 20 mil).

A declaração de contas parcial foi instituída pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para permitir o acompanhamento pela sociedade das receitas e gastos dos candidatos, mas não prevê qualquer tipo de penalidade para quem apresentar números falsos. Cabe punição apenas para quem cometer erros na prestação de contas final, que é apresentada 30 dias após a eleição.

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