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Política

Candidatos resumem planos de governo oficiais a lista de metas

Fabiano Arruda | 27/07/2012 18:28
Planos de governo oficiais, que deveriam projetar como Campo Grande vai ser administrada, são genéricos. (Foto: arquivo)
Planos de governo oficiais, que deveriam projetar como Campo Grande vai ser administrada, são genéricos. (Foto: arquivo)

Lista de metas, sugestões genéricas, propostas ralas e falta de densidade nas ideias para resolver os problemas de uma cidade que se aproxima dos 800 mil habitantes.

São pontos comuns nas propostas apresentadas pelos sete candidatos à Prefeitura de Campo Grande neste ano. Na verdade, os documentos deveriam ser apresentados como planos de governo, mas essa medida, tão importante no passado como arma para o eleitor, parece ter entrado em desuso.

Analistas políticos orientam que a população avalie com atenção as propostas, que estão disponíveis nas páginas dos candidatos no sistema de registro de candidatura do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Mas como o plano de governo fica de lado, há intenções de resolver situações críticas de Campo Grande, como saúde, trânsito e transporte coletivo, mas a forma de atuação para solucionar os problemas é jogada para escanteio.

Em entrevista recente ao Campo Grande News, o professor Administração da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Dario de Oliveira Lima Filho, explicou que um plano estratégico de governo para elaboração de políticas públicas levaria, no mínimo, três meses, com envolvimento de profissionais como administradores, economistas, engenheiros e arquitetos.

No passado, o levantamento começava com um ano de antecedência. Sem internet ou dados consolidados, a equipe tinha que ir de porta em porta.

Ao registrar a candidatura, a Justiça Eleitoral exige que sejam entregues as propostas defendidas pelos candidatos a prefeito. O documento deve ter uma via impressa e outra digitalizada.

Candidatos - Em síntese, o candidato do PP, Alcides Bernal, elenca como prioridade a saúde com existência de médicos, 24 horas, no postos. Outro enfoque é o rigor na aplicação dos recursos públicos. O progressista elenca 11 pontos de prioridade.

Edson Giroto, do PMDB, mostra que o setor de Obras será um dos diferenciais de seu governo, caso eleito. Ex-secretário do setor em Campo Grande e do Governo do Estado, enfatiza a importância de projetos de infraestrutura e logística como forma de criação de emprego e renda, além de preparar a cidade para comportar 1 milhão de habitantes dentro de 15 anos.

Marcelo Bluma, do PV, cita o desafio de resolver as dificuldades de atendimento na Saúde e problemas de infraestrutura como as obras de drenagem, além do trânsito. Uma das principais propostas do vereador é a inclusão popular digital por meio da “web cidadania”.

Em 35 páginas para listar suas propostas, o professor Sidney Melo, do PSOL, destina dez delas para falar de política internacional e nacional num documento mais crítico que propositivo. Ao final, dirige-se à população de Campo Grande por meio de carta e falta em resolver problemas como o lixão e o IPTU.

Já Suél Ferranti, do PSTU, apresenta-se como alternativa aos outros seis candidatos que intitula como “neoliberais”. A tônica das propostas é “impedir que Campo Grande seja usada pelos empresários e poderosos como uma colônia”.

Vander Loubet segue a bandeira do PT e declara como prioridade a administração “para os mais pobres” com participação cidadã, priorização das políticas e dos direitos sociais e “administração humana”. Entre as propostas estão a criação do Conselho da Cidade. Segundo o documento petista, as carências da cidade estão em “todas as áreas”, então, é preciso “mais ônibus, rede de esgoto, unidades de saúde e leitos hospitalares”.

Reinaldo Azambuja, do PSDB, apresenta um programa mais completo baseado numa pesquisa com 120 mil pessoas em Campo Grande. "Cabe enfatizar que não se trata de um programa de governo tradicional, que nasce pronto e acabado, imposto de cima para baixo, mas de um plano de trabalho aberto e acessível à contribuição da cidade", menciona o texto.

Com enfoque na ética, transparência e participação popular, o programa do peesedebista sugere choques de gestão. É o único que traz a biografia de Azambuja e do vice, vereador Athayde Nery (PPS).

Acesse abaixo as propostas de cada candidato a prefeito em Campo Grande, disponível no sistema de registro de candidatura do TSE:

proposta_Vander Loubet.pdf

proposta_Suel Ferranti.pdf

proposta_Sidney Melo.pdf

proposta_Reinaldo Azambuja.pdf

proposta_Marcelo Bluma.pdf

proposta_Edson Giroto.pdf

proposta_Alcides Bernal.pdf

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