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Política

Cassado, secretário diz que fica no cargo até recurso ser julgado no TSE

Leonardo Rocha | 28/12/2015 11:22
Paulo Pedra diz que apreciação de recurso deve ficar para fevereiro ou março (Foto: Marcos Ermínio - Arquivo)
Paulo Pedra diz que apreciação de recurso deve ficar para fevereiro ou março (Foto: Marcos Ermínio - Arquivo)

O secretário municipal de Governo, Paulo Pedra, disse que vai permanecer no cargo até que seja apreciado seu recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que deve ocorrer em fevereiro ou março de 2016. Ele teve seu mandato cassado por compra de votos, o que o torna inelegível e "ficha suja" para o trabalho na prefeitura de Campo Grande.

Segundo ele, existe uma posição do STF (Supremo Tribunal Federal) que enquanto existir um recurso a este processo, no caso embargos de declaração, o vereador cassado poderá continuar no cargo de secretário, até que este seja julgado e apreciado pela Justiça. Disse ainda que está tranquilo em relação a esta situação e que sempre está em contato com o prefeito Alcides Bernal (PP), sobre o assunto.

O TSE publicou no dia 3 de dezembro o acórdão com a decisão que cassava além de Paulo Pedra (PDT), os vereadores Delei Pinheiro (PSD) e Thais Helena (PT), por compra de votos, referente a eleição de 2012, quando foram eleitos em Campo Grande.

Por um acordo entre a prefeitura de Campo Grande e MPE (Ministério Público Estadual), em um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), ficou firmado que o executivo não teria servidores "fichas sujas", quando estes forem condenados em sentença transitada em julgado.

Bernal no primeiro momento resolveu manter o secretário, que assumiu o cargo justamente para ajudá-lo na articulação política com a Câmara Municipal. Pedra fez oposição a Gilmar Olarte (PP), enquanto este esteve a frente da prefeitura e foi um dos autores da ação popular que resultou no retorno de Bernal ao comando do município.

O pedetista ainda destacou que sobre seus planos políticos para 2016, ainda pensa na reeleição, caso consiga reverter a decisão judicial, senão vai apoiar o filho para ser candidato a vereador e não descarta a sua filha como candidata a vice-prefeita em Campo Grande.

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