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Política

Chefe da Guarda deverá explicar falta de policiamento em prédios públicos

Alberto Dias | 17/06/2016 11:59

Ataques de vandalismo motivados pela falta de segurança em escolas, Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e unidades de saúde chamou a atenção do Legistativo de Campo Grande, que cobra providências do prefeito Alcides Bernal (PP). Nesta sexta-feira (17), um requerimento chegou à Prefeitura, convocando o chefe da Guarda Municipal, Marcos Cesar Hobel Escanaichi, a explicar como funciona o policiamento dos prédios públicos.

O pedido foi motivado por reportagem publicada pelo Campo Grande News na terça-feira (14) denunciando a invasão e depredação da UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do bairro Serradinho, ocorrida no último fim de semana. A informação é do autor do requerimento, vereador Edil Albuquerque (PTB), que questiona se o efetivo hoje é suficiente e por que não havia guardas nas escolas, creches e unidades de saúde invadidas.

Já no quinto mandato, o parlamentar ressalta que novos aparelhos públicos foram inaugurados nos últimos anos. "Campo Grande cresceu, é uma evolução natural. E o efetivo da guarda, cresceu também para cuidar de tudo isso?", questiona o petebista, lembrando que na semana passada, durante a sessão que votou o polêmico projeto da "Lei da Mordaça", a Câmara contratou seguranças particulares pois não havia efetivo disponível para reforçar o policiamento da casa de leis de modo a conter os movimentos sociais, se necessário.

O requerimento questiona ainda um possível desvio de função, uma vez que guardas municipais estariam focados no policiamento de trânsito, inclusive aplicando multas, deixando de lado a função prioritária de garantir a segurança de prédios públicos. Outro caso recente ocorreu em 17 de abril, quando um incêndio criminoso queimou colchonetes e colocou em risco um Ceinf (Centro de Educação Infantil) no bairro Noroeste. Também era domingo e não havia alunos e professores no local, facilitando a invasão.

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