ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 30º

Política

Com 18 deputados, Assembléia aprova projeto do MSPrev

Redação | 16/01/2009 11:08

Os deputados aprovaram na manhã de hoje, em sessão extraordinária, o projeto do executivo que aumenta a contribuição dos poderes de 20% para 22% do MSPrev (Regime Próprio de Previdência Social do Estado).

Por acordo de lideranças, a proposta passou sem polêmica na Assembléia. A sessão durou menos de uma hora, com a participação de 18 dos 24 deputados, que tiveram de interromper as férias nesta sexta-feira. Segundo a Assembléia Legislativa, a adesão foi voluntária, sem pagamento de extra aos deputados.

A mudança é para equilibrar o sistema previdenciário. Apesar de o repasse patronal ter que corresponder ao dobro da contribuição descontada dos servidores, o Estado aplica 20% para o pagamento dos aposentados e pensionistas, mas desconta 11%. Portanto, para não ser punido, o governo precisa aumentar para o dobro (22%) a contribuição dos Poderes, do Tribunal de Contas, do Ministério Público, da Defensoria Pública-Geral, das autarquias e das fundações estaduais.

Mato Grosso do Sul foi considerado irregular no critério "Equilíbrio Financeiro e Atuarial", estabelecido pelo Ministério da Previdência. Desta forma, o Estado corre o risco de não poder emitir um novo CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária). O documento é exigido para transferências de recursos voluntários da União, liberação de empréstimos e financiamentos por instituições financeiras federais e pagamento dos valores devidos pelo Regime Geral de Previdência Social.

O último CRP foi emitido em outubro e tem validade até o próximo dia 21. O documento é renovado a cada três meses. "Aumentando-se a contribuição patronal para com o MSPrev de 20% para 22% teremos prazo até 31 de dezembro de 2010 para cumprir a exigência de plano de amortização ou da segregação de massas para equacionamento do déficit atuarial, que é a causa da irregularidade apontada no parecer", explica Puccinelli.

Sem a alteração, a diferença entre o que se repassa em benefícios a aposentados e pensionistas do Estado pode chegar a R$ 1 bilhão em 2010 e R$ 13 bilhões em 35 anos, anuncia o governo.

Para aprovar sem contestações, os deputados alegaram que a rejeição poderia inviabilizar o estado economicamente.

Nos siga no Google Notícias