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Política

Com 23 votos sim e 1 em branco, Neves ganha vaga no TCE

Redação | 30/06/2009 10:29

Com presença dos 24 deputados, a Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou em votação secreta na manhã de hoje a indicação do deputado federal Waldir Neves (PSDB) para vaga no Tribunal de Contas do Estado.

Com 23 votos favoráveis ao nome do tucano e apenas 1 em branco, a indicação do Legislativo segue agora para confirmação ao TCE/MS.

Os quatro deputados que formam a bancada do PT fizeram questão de sair da cabine de votação secreta com o voto aberto, mostrando a posição favorável a Waldir. "Foi posição fechada da bancada", justificou o deputado Pedro Teruel.

Até o maior "rival" do parlamentar em épocas de embate na Assembléia Legislativa, o deputado Pedro Kemp (PT), votou pela indicação do tucano.

Waldir deve terminar a carreira política no TCE, assumindo cargo vitalício, no lugar do conselheiro Maurício Vanderlei, que se aposentou.

O deputado deixa a Câmara Federal após trajetória que começou no movimento estudantil de Campo Grande.

A primeira profissão de Waldir foi engraxando sapatos na Rodoviária de Campo Grande. Depois foi vendedor ambulante.

A primeira experiência com carteira assinada foi de empacotador nas Casas Pernambucanas, onde permaneceu por seis anos.

Waldir também trabalhou como office-boy em uma concessionária, até entrar para o movimento estudantil.

Em 1982 foi presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Mace; no ano seguinte ocupou o mesmo cargo no Grêmio Estudantil "Edson Luis", do Colégio Latino Americano, até virar diretor da UCE (União Campograndense de Estudantes).

Waldir também é um dos criadores da Juventude do PMDB, mas trocou o partido pelo PDT e hoje está no PSDB.

A primeira disputa eleitoral ocorreu aos 22 anos, vencendo como o mais votado deputado estadual dentre os 27 candidatos do PDT, mas ficou fora da Assembléia por falta de coeficiente eleitoral.

Voltou a concorrer nas eleições seguintes, em 1988, quando foi eleito vereador em Miranda e em 1991 conseguiu a vaga estadual.

Já no primeiro mandato foi vice-líder do Governo na Assembléia Legislativa, passando a líder do PSDB na legislatura seguinte, seu segundo mandato. Com a eleição de Zeca do PT para o governo estadual, foi líder do Bloco Parlamentar de Oposição e em seguida vice-líder do Bloco Parlamentar de Integração.

Em 2006, após quatro mandatos como deputado estadual, foi eleito deputado federal , onde já ocupou os postos de vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento; suplente na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; suplente na Comissão da CPMF; e suplente na Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema Carcerário. Por último, foi líder da minoria na Câmara, cargo que deixou após confirmada a possibilidade de indicação para o TCE.

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