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Política

Com mudanças, candidatos priorizarão redes sociais para divulgar campanhas

Leonardo Rocha | 23/02/2014 12:16
Deputado Lídio Lopes diz que já colocou equipe de marketing para preparar campanha nas redes sociais (Foto: Divulgação)
Deputado Lídio Lopes diz que já colocou equipe de marketing para preparar campanha nas redes sociais (Foto: Divulgação)
Pedro Kemp lembra do poder das redes sociais nas manifestações políticas no país (Foto: Divulgação)
Pedro Kemp lembra do poder das redes sociais nas manifestações políticas no país (Foto: Divulgação)

Após a aprovação da minirreforma eleitoral no Senado, que sofreu alguns vetos da presidente Dilma Rousseff (PT), os pré-candidatos na eleição deste ano já planejam usar outras formas de divulgação. Entre elas, o uso das "redes sociais" para adicionar a campanha eleitoral e conseguir atrair novos “públicos” e segmentos sociais.

Entre os deputados que pretendem buscar a reeleição ao legislativo estadual, a maioria citou a internet, com a utilização das "redes sociais" como novo atributo para manter a atual “base eleitoral”, e conseguir novos "adeptos", entre eles os jovens que acompanham mais as notícias e projetos pela internet.

“As redes sociais certamente irão influenciar nestas eleições, por esta razão já pedi a minha assessoria elaborar projeto neste caminho, o público na internet cresceu muito nos últimos anos, não podemos desconsiderar isto”, afirmou o deputado Pedro Kemp (PT).

De acordo com ele, uma das maiores manifestações “políticas” do país nas últimas décadas foram organizadas e incentivadas pelas redes sociais. “A informação correu rápido com resultados, os candidatos precisam estar atentos e usar estes mecanismos”, apontou o petista.

O deputado Osvane Ramos (PROS) ressaltou que já possui um espaço nas “redes sociais” só para divulgar suas ações no legislativo e que na campanha vai “estender” estas informações.

“Temos o dever de prestar contas das nossas atividades, nada melhor que a internet que atinge um grande público, assim as pessoas podem julgar que candidatos já trabalharam por suas cidades ou segmentos sociais”.

Já Rinaldo Modesto (PSDB) lembrou que nas “redes sociais” além do assunto e informações serem em “tempo real”, estas mensagens são “propagadas” em questão de minutos, com livre acesso para o público. “Nada melhor para divulgar nossas propostas e programas políticos para o Estado”.

Lídio Lopes (PEN) também apontou que sua “equipe de marketing” já estuda a melhor forma de trabalhar com esta ferramenta, definida por ele como “essencial” nas campanhas eleitorais.

Lauro Davi (PROS) reconheceu que esta campanha na “internet” seja algo natural nos dias atuais, no entanto ressaltou que é preciso ter uma fiscalização para que o uso desta “nova ferramenta” seja feito de acordo com a legislação eleitoral.

Base eleitoral – Apesar das inovações tecnológicas e de planejar o uso das “redes sociais”, os pré-candidatos não irão deixar as práticas “tradicionais”, como reuniões, encontros e ações no “corpo a corpo”.

“Minha base é formada por servidores, professores e segmentos sociais, preciso estar em contato direto, reuniões permanentes”, apontou Kemp.

Osvane Ramos também ponderou que seu público maior é na região “sudoeste” do Estado e, portanto precisa das visitas e reuniões esporádicas.

Rinaldo também lembrou que a “conversa individual” ainda é necessária, pois os eleitores gostam também do modelo “tradicional”.

Lauro Davi ressaltou que seu “público” é formado por segmentos sociais que precisam de discussão e debate para escolher seus representantes. “Grupo crítico que quer a presença do deputado”.

Mudanças – Entre as possíveis alterações que podem entrar em vigor nesta eleição, está a proibição do uso de cavaletes em vias públicas, assim como bandeiras e mesas que possam dificultar o trânsito das pessoas.

Entre outras propostas estão à diminuição de cabos eleitorais e até a proibição de “bonecos gigantes”, cartazes, placas e muros pintados em bens particulares.

A presidente Dilma Rousseff (PT) vetou algumas mudanças “pontuais” da proposta do Senado, como a que proibia os muros pintados, bonecos gigantes e a aplicação de sanções aos partidos no segundo semestre do ano de eleições.

A questão retorna ao Congresso Nacional que irá “apreciar” os vetos da presidente, assim como se estas “novas regras” irão ser usadas na eleição de 2014.

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