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Política

Com uma hora de atraso, sessão da Câmara é tomada por críticas à educação

Kleber Clajus | 11/12/2014 14:05
Vereadores ainda buscam entender falta de sintonia entre prefeito e titular da Educação (Foto: Kleber Clajus)
Vereadores ainda buscam entender falta de sintonia entre prefeito e titular da Educação (Foto: Kleber Clajus)

Durante sessão legislativa, nesta quinta-feira (11), os vereadores de Campo Grande criticaram a falta de sintonia entre o prefeito Gilmar Olarte (PP) e Ângela Brito, titular da Semed (Secretaria Municipal de Educação). A divergência ocorreu quanto a redução no horário de atendimento dos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e colocou em segundo plano entre os parlamentares nova aprovação do Orçamento e atraso de uma hora para início dos trabalhos.

Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), comentou que o prefeito e secretária precisam falar a mesma língua para evitar “notícias de brincadeira” que geram desgaste, como o que ocorreu ao se publicar medida que reduzia de sete para quatro horas o atendimento de crianças em idade pré-escolar. “Saiu na mídia nacional e ficou feio para a cidade mandar os pais conseguirem outras pessoas para cuidar dos filhos”.

Mesmo que Olarte tenha desmentido a redução de jornada e anunciado que vai ampliar em uma hora o atendimento, Luiza Ribeiro (PPS) considera o posicionamento uma “falácia” por não vir acompanhado do aumento do número de salas de aula e cronograma que estabeleça conclusão das obras de Ceinfs parados.

Thaís Helena (PT), por sua vez, sugere a contratação de vagas na rede particular em situação semelhante ao Prouni (Programa Universidade Para Todos) e João Rocha (PSDB) admite os problemas, mas pontua que as soluções estão a caminho para uma herança herdada de administrações anteriores.

“Não é um momento feio para voltar atrás. Ruim é insistir em decisão que não contempla a população. Faltou sintonia não sei de que parte”, resumiu Eduardo Romero (PT do B).

Edil Albuquerque, líder do prefeito na Casa de Leis, sintetizou que esclarecimentos ainda são necessários para tranquilizar a população e ocorrem em tempo, tendo em vista que as aulas começam em fevereiro.

Contudo, o peemedebista já externa preocupação com as constantes crises ocorridas dentro do parlamento e deixa claro ser “difícil consertar em política uma coisa que foi feita errada, mas vamos consertar”.

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