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Política

Comando da PM pede relatório sobre ligações de Artuzi

Redação | 28/05/2008 15:02

O comando da PM (Polícia Militar) em Dourados já oficiou a Brasil Telecom para receber relatório das ligações feitas pelo deputado Ari Artuzi (PDT) na noite de segunda-feira (26), quando ele diz ter sido alvo de um atentado.

De acordo com o comandante do policiamento da cidade, tenente-coronel Guilherme Gonçalves, o levantamento dos horários deve ficar pronto ainda nesta semana.

As informações devem mostrar os horários que o deputado ligou para a Emergência para falar do atentado. Na Assembléia Legislativa nesta quarta-feira, ele disse que ligou primeiramente para Douradina, onde a PM o orientou a pedir socorro a Dourados.

Declarou ainda que a PM de Dourados não apareceu no local indicado por ele: uma estrada entre o distrito de Panambi e Dourados, nas proximidades da Penitenciária Harry Amorim Costa.

O comandante da PM explicou que na primeira vez que Artuzi ligou, ele disse que era perseguido e indicou o local. Na segunda ligação, de cinco a 10 minutos depois, segundo a PM, falou que havia sido vítima de atentado e que estava indo para a PF (Polícia Federal).

A segunda ligação foi feita às 19h39. Uma viatura com três policiais seguiu então para a PF e como não encontrou o deputado entrou em contato novamente com a atendente da PM que ligou para Artuzi.

Conforme a PM, o deputado disse nesse momento que havia pedido socorro em um posto da Polícia Rodoviária Federal e estava sendo escoltado pelos policiais. Diante disso, a PM encerrou a ocorrência às 20h47.  

Suspeita - A Polícia Civil admitiu que trabalha com várias linhas de investigação, inclusive suspeita de que o atentado tenha sido uma farsa.

O ex-vereador Jorginho Dauzacker, que dirigia o carro do deputado no momento dos disparos, já passou por exame residuográfico para que fosse verificada a existência de pólvora nas mãos dele.

Uma denúncia anônima teria levantado a suspeita de que um primo do ex-veredor havia participado da simulação, junto com Dauzacker. Ambos passaram pelo exame, e a Polícia não descarta a possibilidade de o mesmo ocorrer com Artuzi.

Já o deputado se diz revoltado com tais acusações e usa como principal argumento o fato dele ter acionado a Polícia Militar no momento que era perseguido.

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