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Política

Comissão da Assembleia pede ajuda a senadores sobre conflito indígena

Deputados querem audiência com ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha

Leandro Abreu e Leonardo Rocha | 21/06/2016 13:21
Deputados Eduardo Rocha (PMDB) e Márcio Fernandes (PMDB) durante a sessão desta terça-feira (21). (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS)
Deputados Eduardo Rocha (PMDB) e Márcio Fernandes (PMDB) durante a sessão desta terça-feira (21). (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS)

Após uma visita na área de conflito indígena em Caarapó, município a 283 quilômetros de Campo Grande, na segunda-feira (20), a Comissão Especial de Assuntos Indígenas da Assembleia Legislativa informou que solicitará apoio aos senadores de Mato Grosso do Sul na tentativa de uma audiência com o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O objetivo desse encontro é acelerar a definição de solução para a disputa de terra na área.

Conforme o presidente da comissão, o deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB), durante a viagem a Caarapó, reuniões com indígenas e produtores rurais esclareceram algumas situações. “Tentamos uma reunião com os líderes, mas não conseguimos. O clima na região é de muita tensão. Mais de 20 famílias de pequenos produtores foram desabrigadas e estão em hotéis custeados pela prefeitura. Não adianta chegar lá com discurso inflamado para um lado ou outro, pois os dois lados estão com muito ódio um do outro. A intenção da comissão foi apaziguar e gerar calma”, explicou.

Além do representante do PMDB, a comissão também é formada pelo deputado João Grandão (PT) como vice, a deputada Mara Caseiro (PSDB), o deputado Beto Pereira (PSDB) e o deputado Paulo Correa (PR) como integrantes.

Além do presidente, a deputada Mara Caseiro e o deputado Zé Teixeira (DEM) representaram a comissão em Caarapó. Zé Teixeira não faz parte da comissão, mas representou a base ruralista da Assembleia na visita.

Ainda segundo Eduardo Rocha, após essa viagem, a comissão irá entrar em contato com os senadores do Estado para conseguir uma audiência com o ministro chefe da Casa Civil. “Acredito que a decisão é mais política, por isso queremos nos reunir com a Casa Civil. Ou o Governo Federal gera maior segurança para a região ou acelera a questão das indenizações das terras. Para que a situação da região evolua”, concluiu.

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