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Política

Comissão de Saúde inicia visitas às unidades básicas na próxima segunda

Jéssica Benitez | 05/04/2013 08:11

As visitas às unidades de saúde campo-grandenses realizadas pela Comissão Permanente de Saúde da Câmara Municipal começam na próxima segunda-feira. O intuito é apurar possíveis irregularidades na área e certificar a veracidade das denúncias que chegam diariamente à Casa de Leis.


O cronograma de visitação será executado por todos os integrantes da pasta, sendo eles os vereadores Paulo Siufi (presidente), Dr. Jamal (vice), Elizeu Dionízio, Coringa e Grazielle Machado. Caso os relatos da situação na saúde pública de Campo Grande se concretizem, será instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar aprofundadamente todas as irregularidades.


O vereador Elizeu Dionizio (PSL) explicou como deve fucionar a agenda. “Queremos investigar todos os postos, hospitais e unidades de saúde. Onde houver recurso municipal investido nós vamos investigar e fiscalizar, para que possamos melhorar a qualidade do atendimento de saúde em Campo Grande”, afirmou.


Inicialmente a proposta de instalar CPI partiu dos vereadores Luiza Ribeiro (PPS) e José Orcírio, o Zeca do PT. No entanto o intuito era apurar somente o escândalo envolvendo denúncias de corrupção no Hospital do Câncer. Após grande polêmica a iniciativa foi frustrada por falta de assinaturas no requerimento à criação da comissão.


A negativa, porém, não agradou a população e devido pressão pública a Comissão de Saúde esquematizou o cronograma de visitas e investigará de perto cada denúncia abrindo possibilidade de abrir CPI da Saúde. “É claro que dentro da CPI da Saúde podemos investigar também o Hospital do Câncer, mas não vamos nos limitar apenas a esta unidade de saúde, queremos investigar a saúde como um todo”, disse Elizeu Dionízio.

A escolha dos parlamentares em votar contra uma CPI específica do Hospital do Câncer é justamente porque a formação da Comissão Parlamentar de Inquérito pode comprometer o tratamento de centenas de pacientes que dependem da verba do SUS para se tratarem no Hospital do Câncer.

O Ministério Público Estadual e a Polícia Federal enviaram aos vereadores da Comissão de Saúde mais de 11 mil páginas de documentos sobre a investigação feita desde 2009 acerca de irregularidades no Hospital do Câncer e os parlamentares já iniciam a análise desses documentos oficiais, para dar mais transparência ao processo investigativo.

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