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Política

Comissão mantém investigação e não descarta cassar mandato de Olarte

Edivaldo Bitencourt e Antonio Marques | 08/09/2015 10:43
Olarte ainda corre o risco de ser cassado pela Câmara Municipal (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)
Olarte ainda corre o risco de ser cassado pela Câmara Municipal (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)

Apesar do afastamento pela Justiça, a Comissão Processante decidiu manter o processo e pode cassar definitivamente o mandato de prefeito de Gilmar Antunes Olarte (PP). No entanto, a investigação vai demorar e pode ser concluída somente em dezembro deste ano.

Segundo o presidente da Comissão Processante, vereador João Rocha (PSDB), na sexta-feira, após analisar os argumentos do prefeito afastado, os três vereadores da comissão – Chiquinho Telles (PSD) e Paulo Siufi (PMDB) completam o trio – decidiram manter o processo de cassação.

Eles poderiam arquivar o pedido e a decisão precisaria ser submetida ao plenário da Câmara Municipal.
Agora, como a investigação segue, a Comissão Processante terá mais 90 dias para analisar a defesa de Olarte e poderá requisitar mais documentos ao Tribunal de Justiça e ao MPE (Ministério Público Estadual). O prefeito afastado é alvo de processo de cassação porque se tornou em ação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça.

Segundo João Rocha, Olarte não arrolou nenhuma testemunha. No entanto, os vereadores podem marcar depoimentos de testemunhas e até do prefeito afastado.

A Comissão Processante mantém os trabalhos porque Alcides Bernal (PP) retornou à Prefeitura de Campo Grande por força de uma liminar e ainda há a possibilidade de Olarte retornar ao cargo.

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