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Política

Contratações e supersalários não passaram pelo conselho, diz Coimbra

Zemil Rocha e Helton Verão | 20/09/2013 16:58
Carlos Coimbra interrompeu Siufi para fazer a denúncia (Foto: Cleber Gellio)
Carlos Coimbra interrompeu Siufi para fazer a denúncia (Foto: Cleber Gellio)

O diretor do Hospital do Câncer “Alfredo Abrão”, Carlos Coimbra, voltou a falar de contratações irregulares com supersalários na gestão passada durante a acareação na CPI da Saúde da Câmara de Campo Grande. O ex-diretor do hospital Adalberto Siufi tentou explicar, ao ser questionado por um vereador, mas foi interrompido por Coimbra, que acusou: “Essas contratações não passaram pelo Conselho Curador”.

Citou o caso de Ari Eduardo, que era voluntário e foi guindado ao cargo de coordenador de Telemarketing, no dia 1 de setembro do ano passado, com valor 40% maior do antecessor. Segundo Coimbra, Ari é sogro da filha do Siufi. Logo após foi questionado o fato de Ari Eduardo ter solicitado empréstimo de R$ 350 mil, o que não estaria na sua alçada funcional.

Após isso, ao ser indagado sobre a cedência do aparelho de braqueaterapia para a Neorad, em razão da falta de uma sala apropriada no Hospital do Câncer, Adalberto Siufi reclamou do fato de os vereadores, segundo ele, não estarem olhando para o “lado humano”, para as ações positivas realizadas durante sua gestão no Hospital do Câncer.

O vereador Marcos Alex (PT) interrompeu Siufi, nesse instante, e passou a questionar o ex-diretor: “Como assim. O senhor acabou de abrir mão de R$ 140 mil de IPTU e não poderia usar esse dinheiro para aparelhar a sala?”. Siufi respondeu alegando que era uma questão de “planejamento” e voltou a reclamar que “ninguém olha para o lado do doente”. Alex voltou à carga, novamente em forma de indagação: “Ah tá, então em vez construir a sala é melhor deixar o aparelho encostado por cinco anos?”.

Instado a esclarecer se a Neord, de sua propriedade, pagou aluguel pelo aparelho de braqueoterapia, Adalberto Siufi declarou que não se lembrava.

Siufi também falou sobre os vídeos que apareceram na TV Morena. Disse que foi vítima de “edição”, informando que parte de sua fala foi cortada. Foi perguntado, então, se iria processar a TV Morena. “Não vou, eu quero é cuidar das minhas coisas”, respondeu.

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