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Política

CPI da Assembleia define prazos e espera depoimento de diretor da Santa Casa

Leonardo Rocha | 09/06/2013 09:50
CPI recebe seu primeiro convidado para depor (Foto: João Arrigó)
CPI recebe seu primeiro convidado para depor (Foto: João Arrigó)

A CPI da Assembleia Legislativa, que investiga possíveis irregularidades no repasse de recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para unidades de saúde do Estado, definiu prazos para entrega de documentos e terá seu primeiro convidado, o diretor da Santa Casa, Wilson Teslenco, ouvido pela comissão. Seu depoimento será amanhã, a partir das 15h, no plenarinho da Assembleia.

Os deputados, que integram a comissão, decidiram que darão o prazo de oito dias para que as unidades de saúde e secretarias municipais, assim como a estadual, forneça documentação referente aos dois últimos anos. Eles estenderam este prazo para 15 dias quando este “material” se referir aos três anos subsequentes, já que foi decidido que a investigação irá focalizar os últimos cinco anos, em relação aos repasses do SUS.

“Estendemos o prazo um pouco, porque sabemos que houve mudança de gestão em várias prefeituras, o que atrasa o levantamento destes dados, mas esperamos a cooperação de todas as secretarias do Estado”, explicou o presidente da comissão, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT).

Depoimento – Após decidir que as convocações só serão realizadas depois da análise de documentos, a CPI resolveu abrir uma exceção e “convidar” o diretor da Santa Casa, Wilson Teslenco, para participar da próxima reunião, marcada para amanhã, a partir das 15h. A comissão entende que o hospital passa por uma situação difícil, que envolve dívidas e denuncias de irregularidades. Eles gostariam de ouvir do diretor como esta a situação atual e em que a CPI pode contribuir para esta situação.

A CPI é formada pelos deputados Amarildo Cruz (PT), presidente, Junior Mochi (PMDB), relator, Lauro Davi (PSB), Maurício Picarelli (PMDB) e Onevan de Matos (PSDB). Eles irão investigar 11 cidades, em duas frentes de atuação. Uma voltada ao interior do Estado e a outra focada nas unidades de saúde da Capital.

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