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Política

CPI da Saúde da Assembleia abrangerá últimos cincos anos e interior do Estado

Jéssica Benitez e Leonardo Rocha | 05/06/2013 16:35
Comissão define primeiros passos de investigação sobre irregularidades na saúde (Foto: João Garrigó)
Comissão define primeiros passos de investigação sobre irregularidades na saúde (Foto: João Garrigó)

A primeira reunião de integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, instalada na Assembleia Legislativa, foi marcada por definições de como será a investigação sobre possíveis desvios de verba pública destinados à saúde em todo o Estado. A CPI deve abranger os últimos cincos anos, mas, caso haja vestígios de irregularidades fora deste período será aberta exceção para incluir todo conteúdo na apuração.

A comissão, formada pelos deputados Amarildo Cruz (PT), Junior Mochi (PMDB), Onevan de Matos (PSDB), Maurício Picarelli (PMDB) e Lauro Davi (PSB), se reunirá nas segundas-feiras e investigará todos os recursos públicos destinados às unidades de saúde nas cidades de Paranaíba, Aquidauana, Dourados, Corumbá, Ponta Porã, Naviraí, Três Lagoas, Jardim, Coxim e Nova Andradina.

Em Campo Grande os Hospitais Rosa Pedrossian (Regional) e Santa Casa vão entrar na inquirição. O Hospital Universitário e do Câncer não entraram na lista porque estão inclusos na CPI da Saúde da Câmara Municipal. Para dar celeridade ao processo, duas frentes de investigação devem ser implementadas. Uma destinada somente à Capital e outra ao interior do Estado.

A equipe de apoio será composta por dois peritos de saúde, dois de direito e dois auditores contábeis e financeiros. O único pré-requisito é que nenhum destes profissionais tenha vínculo com as unidades investigadas ou com o Poder Público.

O material documental relacionado a repasses públicos e do SUS (Sistema Único de Saúde) será requisitado às gestões das Secretarias Municipais, Prefeituras e Secretaria Estadual correspondente aos últimos cinco anos. O MPE (Ministério Público do Estado) e CGU (Controladoria Geral da União) não terão que contribuir com documentos, somente com convocação dos membros.

Também será criado um e-mail que funcionará como espécie de “disque denúncia virtual” para que a população possa contribuir com a investigação denunciando irregularidades na área da saúde, tanto no interior quanto na Capital.

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