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Política

CPI tem provas de que Cimi promove 'guerra no campo', diz deputada

Leonardo Rocha | 26/04/2016 12:50
Mara Caseiro diz que há provas de irregularidades do Cimi (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)
Mara Caseiro diz que há provas de irregularidades do Cimi (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

A presidente da CPI do Cimi na Assembleia Legislativa, deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), diz ter provas suficientes de que a entidade incentiva e financia invasões de áreas por indígenas em Mato Grosso do Sul. Ela ponderou que a comissão está na fase final dos depoimentos, para depois se fixar no relatório, que deve ser apresentado até o dia 11 de maio.

"Depois de depoimentos e material coletado, temos provas suficientes que o Cimi tem usado a comunidade indígena para promover esta guerra no campo. Eles conseguem captar recursos lá fora, mas este não chega para melhorar as condições nas aldeias", disse ela.

A presidente ainda alega que o Cimi tenta "dividir as aldeias", escolhendo algumas lideranças para trabalhar junto. "Eles estão por trás deste conflito no campo, para colocar os índios contra os produtores, fazendo esta divisão, tanto que não tem programas e nem atividades nas aldeias", ponderou.

Caseiro diz que após a entrega do relatório e encaminhamento para os órgãos competentes, acredita que pessoas serão indiciadas por estas irregularidades. "Terminamos os depoimentos nesta semana e esperamos fechar os trabalhos no dia 11 de maio, quando acaba nosso prazo".

A CPI do Cimi desde o começo gerou polêmica na Assembleia, já que a bancada do PT tentou barrar a investigação, alegando que não havia "objeto concreto" para formação da comissão. Também alegaram que era apenas uma forma de tentar "achar culpados" para o conflito no campo, ao invés de se trabalhar pela solução.

Já a direção do Cimi alega que não financia e nem incentiva as invasões no campo e que esta é uma decisão exclusiva das lideranças indígenas. Também negam qualquer irregularidade em suas ações em Mato Grosso do Sul.

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