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Política

CPI visitará HU e Hospital do Câncer; líder de Bernal avisa que não vai

Zemil Rocha e Helton Verão | 14/05/2013 17:47
Alex, ao lado de Flavio, se rebelando e dizendo que não vai aos hospitais (Foto: Simão Nogueira)
Alex, ao lado de Flavio, se rebelando e dizendo que não vai aos hospitais (Foto: Simão Nogueira)

A primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, esta tarde, foi realizada em clima de discórdia, embora solitária. O líder do prefeito Alcides Bernal (PP), o vereador Marcos Alex (PT), diante da decisão tomada pela maioria, de visitar os hospitais que serão investigados (Hospital Universitário e Hospital do Câncer Alfredo Abrão), avisou que não vai participar dessas diligências.

Na avaliação da maioria dos integrantes da CPI, instalada na semana passada pela Câmara de Campo Grande, as visitas são necessárias para que os vereadores se apresentem aos dirigentes dos hospitais. Alex considerou excesso de preciosismo e se rebelou: “Eles é que têm de vir ao encontro da CPI e não a CPI ir até eles”.

O presidente da CPI, vereador Flavio Cesar, considera que essas visitas traduzem a intenção da Câmara de buscar colaboração. “Vamos mostrar que a Câmara está colaborando nas investigações”, argumentou ele.

Depois dos hospitais, os integrantes da CPI pretendem visitar o Ministério Público e a Polícia Federal, também com intuito de se apresentarem e informarem que também estarão investigando as acusações de fraudes no setor de tratamento do câncer nos hospitais da Capital. A intenção é concluir essas visitas até a próxima sexta-feira.

Também foi aprovada a primeira oitiva sobre os problemas e denuncias que afetam o setor de saúde pública da Capital. O presidente do Conselho Municipal de Saúde será convidado para audiência na segunda-feira, às 15 horas.

Cronograma e funcionários – A CPI da Saúde da Câmara de Campo Grande definiu hoje o cronograma de trabalho e a contratação de pessoal para auxiliar os vereadores a investigar as acusações de fraudes no setor de tratamento do câncer na Capital.

Os vereadores estipularam segundas e quartas-feira para a CPI fazer reuniões e debates. Às segundas-feiras são realizadas as audiência para ouvir os investigados e informantes e votadas as convocações. Nas quartas vão ser feitas as avaliações das audiências.

A fim de auxiliar no trabalho da CPI, a Câmara de Campo Grande vai contratar quatro funcionários, sendo um secretário, um especialista em saúde pública, um representante jurídico e um auditor. O edital será publicado em breve no Diário Oficial (Diogrande) para que os interessados apresentem currículo para a processo seletivo.

O presidente da CPI, Flavio Cesar, disse que prazo de trabalho da comissão é de 90 dias. “Se houver a necessidade pode acontecer prorrogação”, explicou.

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