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Política

Delcídio cobra redução dos juros do cartão de crédito e das tarifas de

Francisco Júnior | 27/04/2012 10:16

energia

Senador Delcídio do Amaral. (Foto: Arquivo)
Senador Delcídio do Amaral. (Foto: Arquivo)

O senador Delcídio do Amaral (PT), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, ocupou na noite desta quinta-feira, 26 de abril, a tribuna do Senado para cobrar do governo federal medidas efetivas que permitam desonerar o custo do cartão de crédito.

“Hoje, se alguém não pagar, à vista, o cartão de crédito, a coisa vira uma bola de neve e a conta se torna impagável, por causa dos juros de 9%,10% e até 13 % ao mês. E nem todo mundo tem condição de pagar à vista. Então, o que se vê, são milhões de consumidores em uma ciranda financeira que não tem fim. O governo federal conseguiu uma vitória incontestável no momento em que baixou os juros do cheque especial, dos financiamentos imobiliários e para a compra de bens duráveis, como automóveis. Tanto é que os bancos privados estão vindo atrás, reduzindo também as suas taxas, para não perder mercado”.

Em seu discurso, o senador ainda tocou em outro ponto que considera “fundamental para o Brasil”, as tarifas de energia.Conforme ele, em 2015 vencem muitos contratos de concessão de serviços de energia e devido a isso, possivelmente, o governo vai decidir pela prorrogação das concessões.

O senador disse apresentou projetos com mecanismos graduais de redução de tarifas. “Acredito que, em função dos estudos que o governo está fazendo, no que se refere à amortização de ativos de geração, transmissão e distribuição, talvez seja o momento de não só construir uma política de tarifas compatível com o histórico de cada ativo”. , esperando que boa parte desses ativos, especialmente os de geração e transmissão já

Delcídio disse que está chegando o momento de um grande debate sobre, que envolva o Senado e o governo. “ Vamos discutir exaustivamente esse assunto nas comissões de Infraestrutura e Assuntos Econômicos e eu não tenho dúvida de que a presidenta Dilma terá mais uma grande oportunidade para sinalizar um governo diferente, baixando as tarifas de energia”.

Para Delcídio, o governo precisa ter uma atitude mais agressiva. Ele acredita que é necessário alteração nos impostos como o PIS/Cofins das contas de luz e também nos encargos, como a RGR (Reserva Global de Reversão , usada em projetos de universalização dos serviços de energia elétrica)“. Se nós reduzirmos ou acabarmos com a RGR, mesmo com essa renovação até 2023, isso sim vai causar um impacto grande na redução tarifa para o consumidor”, afirmou.

Conforme o senador, a presidenta Dilma, por ser uma especialista da área de

energia, tem todas as condições necessárias para arbitrar esse debate.

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