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Política

Delcídio diz que agenda não coincide e nega desentendimento com Puccinelli

Wendell Reis | 12/03/2012 16:36

Senador ressalta que apoios trazem ônus e bônus, mas nega desentendimentos

Senador alega que o Estado é mais importante do que possíveis desentendimentos(Foto: Wendell Reis)
Senador alega que o Estado é mais importante do que possíveis desentendimentos(Foto: Wendell Reis)

O senador Delcídio Amaral (PT) assegurou ao Campo Grande News que não está brigado como o governador André Puccinelli (PMDB), após a polêmica troca no comando da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), quando Pedro Teruel (PT) ocupou a vaga depois que Flávio Britto, indicado pelo PMDB, foi exonerado.

Delcídio afirma que não encontrou com o governador para discutir política. Entretanto, ressalta que os fatos ocorridos são normais no processo político. “Não pode virar motivo para haver desentendimento ou atitude que prejudique o Estado ou a população. Tem que separar muito bem”.

O senador admite que houve um certo desconforto com a indicação de Teruel, mas avalia a situação como tranquila: “É normal que as comissões federais venham a ser ocupadas pelo PT e seus aliados. Não é lógico achar que seria diferente”.

Delcídio explica que o próprio apoio de Puccinelli a Edson Giroto (PMDB), e o seu a Vander Loubet (PT), na disputa pela Prefeitura de Campo Grande, acaba criando um clima diferente. “Apoiar alguém assume ônus e bônus. Mas, encaro com naturalidade. O Estado é mais importante e isso independe das pessoas”.

Ao ser indagado sobre a possibilidade destes fatos derrubarem alianças futuras entre PMDB e PT, principalmente em 2014, Delcídio diz que “o futuro a Deus pertence” e que estamos a três anos da eleição para governador, com uma eleição duríssima para escolhas de prefeitos.

O desconforto entre os dois partidos teve um segundo capítulo na indicação do superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). O diretor-presidente do Dnit, Jorge Fraxe, pensou em indicar José Luiz Vianna para assumir a superintendência do órgão no Estado. Porém, a indicação ficou suspensa após reclamações da bancada do PT.

Os petistas procuraram Fraxe para dizer que Vianna se reuniu com o governador e sua bancada, o que indicaria aproximação política, e pediu a suspensão da indicação. Puccinelli negou o encontro. Com a confusão armada, Fraxe declarou que levaria o caso para o ministro do Transporte, Paulo Sérgio Passos.

A cúpula do Dnit foi punida com demissão em processo administrativo disciplinar no dia 2 de janeiro. Na ocasião, foram demitidos o superintendente, Marcelo Miranda, o chefe do Serviço de Engenharia, Guilherme Alcântara de Carvalho, e Carlos Roberto Milhorim, chefe do Dnit em Dourados. O Dnit está sob o comando interino do engenheiro Antônio Carlos Nogueira.

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