ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 23º

Política

Delcídio faz ressalva a projeto bilionário de vigilância da fronteira

Edmir Conceição | 14/01/2012 15:12
Senador Delcídio do Amaral (PT-MS) diz que faltam políticas públicas nas áreas social e econômica para região fronteiriça.
Senador Delcídio do Amaral (PT-MS) diz que faltam políticas públicas nas áreas social e econômica para região fronteiriça.

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) considerou importante o programa bilionário que está sendo preparado pelo governo para implantar o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), mas avalia que o orçamento de R$ 11,9 bilhões deveria incluir também programas de infra-estrutura e de desenvolvimento econômico e social, com ações articuladas entre todos os ministérios para promover crescimento econômico nas regiões fronteiriças, levando em conta as diferentes culturas.

Delcídio postou comentário no Twitter com link para reportagem da IstoÉ/Dinheiro mostrando a euforia da indústria bélica diante do audacioso plano de reestruturação das Forças Armadas para implementar o Sisfron, que vai empregar equipamentos desenvolvidos com novas tecnologias. Mato Grosso do Sul será piloto do programa de vigilância, com fatia de R$ 172,8 milhões para montagem do projeto piloto.

"Precisamos, definitivamente, estudar o modelo de desenvolvimento para

regiões de fronteira que olhe a geração de emprego, a vocação econômica, a

logística, a segurança pública, a educação, a saúde e que crie

perspectivas para que as pessoas que vivem nessas regiões não venham a ser presas fáceis do narcotráfico e do contrabando", diz o senador.

Para Delcídio, o investimento na vigilância deve ser acompanhado de políticas públicas em todas as áreas, como saúde, educação, infra-estrutura, expansão econômica e desenvolvimento social. “Qual é o projeto que vamos desenvolver para que as pessoas tenham emprego e uma vida digna, como incentivar os pequenos e médios empresários?", pergunta.

Nos siga no Google Notícias