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Política

Delcídio, Marisa e Moka são contrários à volta da CPMF

Redação | 19/11/2010 22:44

As discussões em torno da volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) repaginada como CSS (Contribuição Social da Saúde) já mobilizam a bancada de Mato Grosso do Sul no Senado com os parlamentares Delcídio do Amaral (PT), Marisa Serrano (PSDB) e Waldemir Moka (PMDB). Eles são contra a contribuição.

A senadora Marisa Serrano, por exemplo, até já aderiu à campanha encabeçada pela Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) e Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de MS) contra o retorno da tarifa que foi extinta em 1º de janeiro de 2008 e livrou o brasileiro de pagar uma alíquota de 0,38% toda a vez que fizesse uma transferência bancária.

Durante a adesivagem de veículos realizada no centro de Campo Grande no dia 13 de novembro pelos presidentes da Fiems, Sérgio Longen, da Famasul, Eduardo Riedel, e da Fecomércio, Edison Araújo, contra a volta da CPMF, a senadora manifestou-se contrária à criação de um novo imposto, sendo que, no passado, já votou contra a CPMF e pretende continua votando contra.

O senador reeleito Delcídio do Amaral vê muita dificuldade para a aprovação da CPMF ou qualquer outro instrumento que venha a onerar ainda mais o contribuinte. Ele acrescenta que esse debate pode vir no bojo da reforma tributária.

"Temos que levar em conta também os recursos adicionais que o governo vai arrecadar com a exploração do pré-sal. Precisamos, agora, tomar uma decisão consistente, de mérito, para aliviar a carga tributária e destinar os recursos necessários às áreas que mais precisam, especialmente saúde, educação e segurança pública. Considero ainda que, a partir da aprovação da reforma tributária, os Estados terão resultados melhores de arrecadação, pois, muita gente que hoje está na informalidade vai se sentir motivada a legalizar sua situação, ampliando a base de arrecadação", analisa o senador.

Waldemir Moka diz que é contra o retorno do imposto do cheque por entender que o setor produtivo, assim como o restante da sociedade, já são penalizados com a carga tributária vigente. (Com informações da assessoria).

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