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Política

Denúncia sobre celular, diz Ivandro, é retaliação por retenção de verbas

Zemil Rocha e Leonardo Rocha | 29/06/2013 10:40
Ivandro diz não haver discriminação devida em notas fiscais da Maternidade (Foto: Arquivo)
Ivandro diz não haver discriminação devida em notas fiscais da Maternidade (Foto: Arquivo)

A guerra de acusações entre o secretário de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, e o diretor-presidente da Maternidade Cândido Mariano, Alfeu Duarte de Souza, continua.

Depois da acusação de Alfeu de apropriação indébita de celular por parte de Ivandro, quando deixou a administração da maternidade para assumir a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), agora o secretário diz que a acusação é “retaliação” em razão de ter retido repasses financeiros à unidade hospitalar em razão de irregularidades.

Neste sábado, durante mutirão no Centro de Especialidades Médicas (CEM), Ivandro Fonseca afirmou que a prestação de contas da maternidade não está em conformidade com a resolução 143 da Sesau. “Existem problemas na prestação de contas, que foram identificadas pelos auditores municipais”, revelou ele.

A Maternidade Cândido Mariano não estaria discriminando todos os procedimentos médicos nas notas fiscais. “Esta discriminação é recomendação do Ministério Público e da CGU (Corregedoria Geral da União)”, argumentou o secretário. “Além disso, eles (os dirigentes da maternidade) estão enfiando a prestação de contas no final do mês, ou seja atrasado”, acrescentou.

Essas irregularidades, segundo Ivandro Fonseca, levaram a Prefeitura de Campo Grande a deixar de fazer os repasses para a Maternidade Cândido Mariano. “Por isso, estamos retendo o recursos para a maternidade”, declarou.

Apropriação de celular – O presidente da Maternidade Candido Mariano, Alfeu Duarte de Souza, desmentiu ontem o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, garantindo que não autorizou que o celular funcional da instituição ficasse com ele após seu desligamento da unidade, em dezembro de 2012. Ivandro chegou a admitir que já entregou o celular e que vai pagar pelos seis meses de uso.

Neste sábado, o secretário garantiu que a acusação sobre apropriação indevida do celular decorre da retenção das verbas. “Esses ataques do Alfeu são de origem política e de retaliação”, garantiu. “Alfeu precisa perguntar para o Renato Cubel, que é o administrador da maternidade. Ele me deu autorização para continuar com o celular”, emendou.

Ivandro disse que o celular estava com ele há dois anos. “E eu quero ficar apenas com o número. Desde março, eu pedi a desfiliação do celular empresarial e a mudança para particular”, disse.

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