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Política

Depois do recuo de Marçal, partido tenta recompor comando em MS

Zemil Rocha | 09/10/2013 15:53
Alessandro com o vereador Eduardo Romero (Foto: arquivo)
Alessandro com o vereador Eduardo Romero (Foto: arquivo)

O Solidariedade (SDD) tenta recompor seu comando estadual após tê-lo entregue ao deputado federal Marçal Filho (PMDB), que desistiu que migrar para o novo partido, embora tenha indicado uma funcionária, Clarisse Araújo, para a presidência regional. Hoje ainda consta das anotações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o nome de Clarisse como presidente, mas a mudança já está sendo orquestrada e deve ser oficializada no começo na semana que vem.

Nesta quarta-feira, às 17 horas, deve acontecer reunião entre os novos filiados, o secretário estadual da Juventude, Herculano Borges, o vereador Elizeu Dionízio, o presidente estadual da Força Sindical, Ideomar da Mota Lima, o ambientalista Alessandro Meneses e outras lideranças filiadas à legenda para discutir os novos rumos em Mato Grosso do Sul.

Liderado nacionalmente pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), o Solidariedade está afinado no Estado com o governador André Puccinelli, com quem o “Paulinho da Força”, como é mais conhecido, já esteve articulando aliança há pouco mais de dois meses. Seja qual for o comando estadual a ser nomeado pela direção nacional, deve fechar aliança eleitoral com o PMDB no ano que vem em Mato Grosso do Sul.

O presidente da Força Sindical, Ideomar da Mota, explicou que o período é de transição e que há proposta de que Alessandro Meneses seja o novo presidente regional. “Eu devo ser o vice-presidente regional”, revelou Idelmar. O ambientalista Alessandro Meneses foi presidente do Ecoa (Ecologia e Ação) por cinco anos, até 2007, tendo sido depois diretor-executivo do SOS Pantanal. Apesar de citado como presidente do SDD no Estado, Alessandro ainda evita falar como tal. “Só sou presidente quando for homologado na segunda ou terça-feira. Antes da publicação tudo pode acontecer”, afirmou.

Na reunião de hoje, segundo Meneses, as lideranças do SDD devem discutir a estratégia para garantir a adesão de novos filiados com mandato, já que o prazo de 30 dias para isso vai até 22 de outubro. São esperadas filiações de vários vereadores e até prefeitos ao novo partido.

No PROS (Partido Republicano da Ordem Social) já se fala em adesão de 40 vereadores. No SDD, segundo um integrante da direção, pode chegar a 80 vereadores e quatro prefeitos.

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