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Política

Deputado defende candidatura do PSDB e abre debate político na Assembleia

Wendell Reis | 16/02/2012 13:57
Márcio Monteiro declarou que o PSDB quer dar o seu tom na administração de Campo Grande(Foto:Marlon Ganassin)
Márcio Monteiro declarou que o PSDB quer dar o seu tom na administração de Campo Grande(Foto:Marlon Ganassin)

A sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul voltou a abordar as sucessões municipais na manhã desta quinta-feira (16). Depois de Eduardo Rocha (PMDB) declarar apoio a Edson Giroto (PMDB) na sessão de ontem (15), hoje foi a vez do deputado Marcio Monteiro (PSDB) ocupar a tribuna para defender a candidatura de seu partido.

Monteiro lembrou que o PSDB contribuiu com Campo Grande, apoiando a candidatura de André Puccinelli (PMDB) e Nelson Trad Filho (PMDB) nas quatro vezes em que o PMDB esteve à frente da administração, participando em algumas ocasiões com a indicação do vice-prefeito. O deputado ressaltou que as secretarias ocupadas pelo PSDB na administração de Trad estão bem avaliadas, citando o exemplo da secretaria de Educação que, segundo ele, está batendo recorde em avaliações. Apesar de enaltecer a aliança, o deputado falou da importância da alternância de comando, lembrando que o PSDB gostaria de dar o “tom” do partido na administração da Capital.

Ao falar da importância de seu partido, Monteiro usou exemplos de administração nacional, se recordando do trabalho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas também falou de administradores regionais, destacando as prefeituras de Ponta Porã, administrada por Flávio Kayatt , Nova Andradina, que já esteve sob o comando de Roberto Hashioka, hoje no PMDB, e até de Maracaju, que já foi administrada pelo pré-candidato a prefeitura de Campo Grande pelo PSDB, deputado federal Reinaldo Azambuja. Para sustentar a necessidade de mudança, o deputado defendeu uma cidade mais humanizada, não só em Campo Grande, como também em todos os municípios do Estado.

O deputado Pedro Kemp (PT) pediu a palavra e se disse surpreso, quando ontem, o deputado Eduardo Rocha ocupou a tribuna para antecipar o debate eleitoral. O deputado ressaltou que Campo Grande tem 30% do eleitorado do Estado, o que justifica a necessidade de debater ideias e projetos. Kemp criticou o que classificou como hegemonia do PMDB, que ocupa o Governo do Estado, Prefeitura de Campo Grande e presidência da Assembleia Legislativa. “Esta hegemonia não é boa para a democracia”.

O deputado Alcides Bernal (PP), que também é pré-candidato a prefeitura de Campo Grande, declarou que é uma satisfação ouvir Monteiro falar que o partido terá candidato. O deputado aproveitou a deixa para dizer que não costuma bater e assoprar, em resposta aos que o criticaram por ter parabenizado Rocha por defender a candidatura do PMDB na sessão passada. Bernal declarou que defende a democracia, dizendo que a Capital necessita da candidatura de todos os partidos.

Alfinetadas - O deputado Eduardo Rocha defendeu o debate político na Casa, afirmando que isso não é errado, já que a Assembleia é uma casa política. Ao pedir a palavra, o deputado aproveitou para provocar o PT, elogiando Fernando Henrique Cardoso com as privatizações, hoje copiadas pelo PT que tanto as criticou.

A declaração de Rocha foi recebida com irritação por Cabo Almi (PT). O deputado pediu um aparte e disse que o partido não faz privatização, mas concessão. Almi afirma que o partido nunca foi contrário a concessão. Nos bastidores Rocha rebateu e disse que uma concessão de 30 anos é a mesma coisa. Apesar disso, ponderou que defende as concessões em casos onde o Governo Federal não tenha competência para realizar o serviço. O deputado entende que Dilma Rousseff (PT) teve coragem de fazer o que o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva não teve.

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